Pesquisar este blog

quarta-feira, 20 de abril de 2011

As finais de Copa do Rey entre Barcelona e Real Madrid

O Barcelona recebendo a taça após a conquista do título de 1990, a última final entre Barça e Real - Reprodução
Barcelona e Real Madrid já decidiram cinco finais de Copa do Rey. O time catalão levou a melhor conquistando três troféus contra dois do Real, que foi mais vezes vice-campeão: foram 19 segundos lugares. O Barça foi nove vezes vice-campeão.
O time catalão é o maior campeão da história da Copa do Rey com 25 conquistas. O Real é o terceiro que mais venceu, com 17. O segundo maior campeão é o Athletic Bilbao, com 23 títulos.
A primeira decisão entre os maiores rivais da Espanha aconteceu no dia 21 de junho de 1936, a pouco menos de um mês de começar uma Guerra Civil na Espanha, no mesmo estádio Mestalla de Valência que será palco da final deste ano. Então chamado apenas de Madrid FC (o título de Real seria dado anos mais tarde), o time da capital venceu o Barcelona por 2 a 1, com gols de Eugênio e Lecue. Escolà descontou para o Barça.
Mas o grande personagem da final foi o goleiro Zamora. O ex-jogador do Real que dá nome ao prêmio de goleiro menos vazado do Campeonato Espanhol hoje em dia fazia a sua última partida como profissional e fez uma incrível defesa num chute de Escolà no último minuto impedindo o empate do Barça. Aquela defesa é lembrada até hoje no futebol espanhol.
Madrid 2 x 1 Barcelona
Madrid: Zamora, Ciriaco, Quinconces, Pedro Regueiro, Bonet, Sauto, Eugenio, Luis Regueiro, Sañudo, Lecue e Emilín.
Barcelona: Iborra, Sreso, Bayo, Argemí, Franco, Balmanya, Vantolrà, Raich, Escolà, Fernández e Munlloch.
Em junho de 1968, o Barcelona deu o troco ao vencer o Real por 1 a 0, num gol contra de Zunzunegui, no Santiago Bernabéu. O jogo foi marcado por uma polêmica arbitragem do juiz Antonio Rigo, que não teria marcado dois pênaltis a favor do Real sobre Amancio e Serena.
Revoltada, a torcida começou a jogar garrafas de vidro no gramado. Após a confusão, começou a proibição de levar garrafas para o estádio no país.
Na premiação, quando o general Franco entregou a taça ao time do Barcelona, a torcida do Real Madrid começou a gritar "Rigo, campeão!".
Barcelona 1 x 0 Real Madrid
Barcelona: Sadumí, Torres, Gallego, Eladio, Zabalza, Fusté, Rifé, Zaldua, Mendonça, Pereda e Rexach.
Real Madrid: Betancort, Miera, Zuzunegui, Sanchis, Pirri, Zoco, Serena, Amancio, Grosso, José Luis e Miguel Pérez.
Seis anos depois, o Vicente Calderón recebeu a decisão e o Real goleou o Barcelona impiedosamente por 4 a 0. Os gols da partida foram marcados por Santillana, Rubiñán, Aguillara e Pirri. A partida foi considerada uma revanche, pois no Campeonato Espanhol o Barcelona havia goleado por 5 a 0.
Naquela época, jogadores estrangeiros não podia atuar na Copa do Rey. Assim, o Barcelona não pode escalar seu maior craque, o holandês Johann Cruyff, além de Sotil. Já o Real atuou sem Netzer.
Real Madrid 4 x 0 Barcelona
Real Madrid: Miguel Angel, José Luis (Touriño), Benito, Rubiñán, Pirri, Grosso (Zoco), Aguilar, Velázquez, Santillana, Del Bosque e Macanás.
Barcelona: Sadumí, Rifé II, Gallego, De la Cruz, Costas, Juan Carlos, Juanito, Asensi (Martí Filosofia), Clares, Marcial e Rexach.
Em 1983, o palco da decisão foi o estádio La Romareda, em Zaragoza, e dessa vez a vitória foi do Barcelona. Victor abriu o placar para o Barcelona, mas Santillana empatou para o Real. Nos acréscimos, Marcos deu o título para o time catalão. Esta foi a conquista de maior expressão que Maradona ganhou em sua passagem pelo clube.
O argentino, aliás, foi o grande destaque da final pelo futebol apresentado em campo e pelas violência com que foi marcado pelos jogadores do Real. O time de Madri também encerraria aquela temporada com o "cinco vezes vice", pois perdeu o Campeonato Espanhol para o Athletic Bilbao, a Copa do Rey para o Barcelona, a Copa da Liga, a Recopa para o Aberdeen, da Escócia, e a Supercopa da Espanha para o Real Sociedad.
Barcelona 2 x 1 Real Madrid

Barcelona: Urruti, Sánchez, Migueli, Gerardo e Julio Alberto; Víctor, Schuster, Esteban (Morán), Marcos e Maradona; Carrasco.
Real Madrid: Miguel Angel, San José, Metgod, Bonet e Camacho; Angel. Stielike, Gallego e Salguero; Juanito (Isidro) e Santillana.
Sete anos depois, a última decisão entre os dois rivais. E mais uma vez o Barcelona então dirigido por Johan Cruyff levou a melhor sobre o Real ao vencer por 2 a 0 no estádio Luis Casanova. Amor e Julio Salinas fizeram os gols da vitória catalã.
Barcelona 2 x 0 Real Madrid
Barcelona: Zubizarreta, Aloisio (Serna), Koeman, Alexanko e Eusébio; Amor (Soler), Bakero, Roberto e MIchael Laudrup; Julio Salinas e Txiki Begiristain.
Real Madrid: Buyo, Chendo, Fernando Hierro, Ruggeri e Sanchis; Gordillo, Michel (Aldana), Schuster e Martín Vázquez; Butragueño (Llorente) e Hugo Sánchez.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

Nenhum comentário:

Postar um comentário