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sábado, 31 de maio de 2008

Espanha vence no último jogo antes da Euro

No último amistoso antes da estréia da Eurocopa, a Espanha não decepcionou seus torcedores e derrotou o Peru por 2 a 1. Os gols foram marcados por David Villa e Capdevilla. Rengifo descontou para a seleção peruana.



A Espanha está no grupo D da Eurocopa. A equipe do técnico Luis Aragonés estréia no dia 10 contra a Rússia. O grupo ainda conta com a atual campeã da Euro, a Grécia, e a Suécia.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

França decepciona em último jogo antes da Euro

Não teve "allez le bleus" ou marselhesa que desse jeito. Com um futebol bem abaixo do esperado, a França não passou de um empate sem gols com o Paraguai em amistoso disputado neste sábado, em Toulouse. Mesmo jogando em casa, a equipe do técnico Raymond Domenech não conseguiu impor seu futebol e deixou preocupados os torcedores que foram ao estádio ou viram a partida pela televisão.
Tendo pela frente o grupo mais forte da Eurocopa com Itália, Holanda e Romênia, a França terá que jogar muito mais se quiser se classificar para a próxima fase da competição.
Este foi o penúltimo jogo da seleção francesa antes da disputa da Eurocopa na Áustria e da Suíça. Na terça-feira os franceses ainda enfrentam a Colômbia. A França estréia no dia 9 de junho contra a Romênia.
Os romenos, aliás, também jogaram neste sábado. Tida como a seleção mais fraca do grupo, a equipe goleou a seleção de Montenegro por 4 a 0. Os gols foram marcados por Ghionea, Mutu e Dica (2).
Em outro amistoso preparatório para a Euro neste sábado, Hungria e Croácia empataram por 1 a 1. Os croatas, que estão no grupo B com Áustria, Polônia e Alemanha, abriram o placar com Niko Kovac. Mas o próprio Kovac, com um gol contra, deixou tudo igual para os húngaros, que não se classificaram para a fase final da Euro.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

Portugal se despede com vitória

seleção portuguesa se despediu de sua torcida com vitória neste sábado. No último jogo antes de viajar para a disputa da Eurocopa na Áustria e na Suíça, o time comandado pelo técnico brasileiro Luiz Felipe Scolari derrotou a Geórgia por 2 a 0.
O amistoso foi disputado em ritmo de treino. Felipão, que tentará conquistar seu primeiro título no comando da seleção, fez várias experiências na equipe que construiu o placar com dois gols no primeiro tempo marcados por João Moutinho, aos 19 minutos, e Simão Sabrosa, aos 45.
Atual vice-campeã, Portugal está no Grupo A da Eurocopa. O time estréia no sábado contra a Turquia. A equipe de Felipão ainda terá como adversárias na primeira fase a República Tcheca e a anfitriã Suíça.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

Alemanha passa sufoco na despedida de sua torcida

seleção alemã deixou sua torcida preocupada neste sábado. A uma semana da estréia na Eurocopa, a equipe do treinador Joachim Löw teve que suar para derrotar, de virada, a Sérvia, que não se classificou para a fase final da Euro, por 2 a 1.
O gol da vitória foi marcado pelo meia Ballack, do Chelsea, numa cobrança de falta aos 37 minutos da etapa final em que a barreira abriu enganando o goleiro sérvio. Neuville marcou o outro gol da Alemanha enquanto Jankovivc abriu o placar para os visitantes.
O jogo, que contou com a presença da primeira-ministra Angela Merkel nas arquibancadas da Aufschalke Arena, marcou a despedida da Alemanha de sua torcida antes da disputa da Euro.
Os alemães estréiam no próximo domingo, dia 8, contra a Polônia. O time de Löw está no grupo B da Eurocopa e ainda enfrentará a Croácia e a anfitriã Áustria na primeira fase.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

Contusão tira Babel da Eurocopa

A uma semana do início dao Eurocopa, a Holanda ganhou um desfalque de última hora. O atacante Ryan Babel, do Liverpool, foi cortado da delegação neste sábado devido a uma contusão no tornozelo. Babel rompeu os ligamentos durante o treinamento.
A comissão técnica da seleção holandesa ainda não definiu quem será convocado para a vaga do atacante.
A Holanda está no Grupo C da Eurocopa. Considerado o grupo da morte, a Laranja Mecânica terá pela frente a França, campeã da Euro há oito anos, a Itália, atual campeã do mundo, e a Romênia.
A Euro começa no dia 7 de junho na Áustria e na Suíça.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Larsson, o eterno

Mal havia internet e apenas alguns privilegiados ostentavam um celular (o famoso "tijolão") quando Henrik Larsson fez parte daquela seleção sueca que fez história na Copa do Mundo de 1994 ao terminar a competição em terceiro lugar, após perder a semifinal para o Brasil por apenas 1 a 0. Naquele time, também se destacavam jogadores como os atacantes Martin Dahlin e Kennet Andersson e o meia Tomas Brolin, todos já aposentados.
Quatorze anos, três Copas do Mundo, duas Eurocopas e um avanço considerável de tecnologia depois, o veterano atacante está de volta para tentar levar a Suécia a um título tão inédito quanto improvável. Mas ele é sueco e não desiste nunca.
Aos 36 anos, Larsson estava praticamente aposentado após duas boas passagens por Barcelona e Manchester United. Jogando no Helsingborgs, o atacante só queria sombra e água fresca na Escandinávia quando recebeu uma ligação de Lars Lagerbäck, técnico da seleção.
Traduzindo para o "carioquês", Lagerbäck perguntou: "Estou precisando de mais um atacante. E aí, tá a fim?". Larsson, refletiu, deve ter pensado que a vida em Estocolmo estava meio parada e disse: "Partiu".
Mas vamos deixar que ele conte melhor a história:
"Quando eu disse que tinha me aposentado da seleção, era porque estava desapontado com as minhas atuações. Definitivamente não estava feliz com o futebol que vinha jogando. Mas um dia eu estava jogando jogando golf (comentário de Planeta que rola: que vida chata não?) quando Lagerbäck me ligou. Tive que tomar uma decisão rápida. Foi quando disse sim".
Lagerbäck disse que decidiu convocar Larsson, um dos jogadores mais velhos que disputará a Euro deste ano, devido às suas boas atuações pelo Helsingborgs.
Com uma história de 93 jogos e 36 gols com a camisa da seleção, Larsson disputará a sua terceira Eurocopa e deve formar o ataque sueco com Ibrahimovic, destaque da Inter de Milão e herói do título italiano desta temporada.
Na primeira fase, ele e sua equipe terão pela frente a Espanha, a Rússia e a atual campeã Grécia, adversária da estréia no dia 10 de junho. Passar para a segunda fase é até um sonho possível. O que vier daí para frente é lucro. A Euro começa no próximo dia 7, na Áustria e na Suíça.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

quinta-feira, 29 de maio de 2008

E o Brasil invade a Euro

Se você, torcedor do Flamengo, ainda não tem um time favorito para torcer na Euro, "Planeta que rola" deixa aqui uma sugestão: a Polônia. Mas por quê a Polônia?, questionaria o rubro-negro.
Ora, lembram do Roger? Aquele lateral-esquerdo que fez um gol na vitória de 3 a 2 sobre o Fluminense na decisão da Taça Guanabara de 2004. Pois é, agora ele se chama Roger Guerreiro, joga no meio-campo e é...polonês.
O jogador de 25 anos, que também passou por Corinthians, São Caetano e Juventude no Brasil, está no Légia Varsóvia desde 2006. Roger se naturalizou recentemente e imediatamente foi convocado pelo técnico holandês Leo Beenhakker, um admirador do seu futebol. Na Euro, ele usará a camisa 20 e disputará sua primeira competição oficial com a camisa polonesa.
Roger tem tanta moral na Polônia que se o meu polonês estiver em dia ele é chamado até de gênio no vídeo que você pode ver logo ali embaixo.
O agora meia é um dos seis brasileiros naturalizados que vão disputar a Eurocopa que começa no dia 7 de junho, na Áustria e na Suíça. A lista final de todos os convocados já foi divulgada pela Uefa.
O mais experiente deles, com 51 convocações e três gols marcados - um deles num amistoso contra o Brasil - é o meia Deco do Barcelona. Ele foi convocado pelo técnico brasileiro Luiz Felipe Scolari e terá ao seu lado um compatriota: o zagueiro Pepe.
Quem também disputará a competição é o fluminense filho de pai alemão e mãe panamenha Kevin Kuranyi, que jogará pela seleção da Alemanha. Também experiente na seleção, o atacante do Schalke 04 já disputou 46 partidas e fez 19 gols com a camisa alemã.
Assim como Roger, outro que vai jogar sua primeira competição oficial é o volante Marcos Senna, do Bétis. Ele defenderá as cores da Fúria espanhola.
Completa a lista dos brasileiros que invadiram a Euro, o carioca Mehmet Aurélio, que na realidade nasceu Marco Aurélio. Ele defenderá a bandeira da Turquia.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Seleções seguem se preparando para a Euro

Enquanto a bola não rola pela Eurocopa, que começa na semana que vem, as seleções seguem se preparando para o torneio. A França bateu o Equador por 2 a 0, com dois gols de Gomis. Os franceses precisam afiar realmente a pontaria porque pegarão o grupo da morte na Euro com Holanda, Itália e Romênia.
Pelo mesmo placar e com dois gols de Koller, a República Tcheca, derrotou a Lituânia.
Adversárias no grupo B da Euro, Polônia Alemanha também jogaram. A Polônia derrotou a Albânia por 1 a 0. O único gol do jogo foi marcado por Zurawski. Já os alemães tropeçaram ao empatar em 2 a 2 com a Bielorússia. Klose e  Korytko, contra, marcaram para a Alemanha enquanto Bulyga fez os dois gols dos visitantes.
Já a anfitriã Áustria não passou de um empate com  a Nigéria por 1 a 1. Kienast abriu o placar para os austríacos e Uche empatou para os nigerianos.
Mas o destaque mesmo da rodada de amistosos foi o possante empate entre Índia e Taiwan por 2 a 2. Fala sério, você não viveria sem saber desse resultado. Quer mais uma para o caderninho de anotações? Então lá vai: Luxemburgo empatou em 1 a 1 com o Cabo Verde.  E tem mais, o Qatar conseguiu um grande resultado ao bater o Líbano por 2 a 1.
Em outros amistosos trepidantes, Estônia e Geórgia empataram por 1 a 1. Japão e Paraguai deixaram suas torcidas menos felizes, pois não tiraram o zero do placar. Já a Arábia Saudita bateu o Kuwait (será o clássico do petróleo?) por 2 a 1 enquanto Montenegro impôs seu melhor futebol e bateu o Cazaquistão por 3 a 0. 
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

domingo, 25 de maio de 2008

Mourinho detona Avram Grant

Há oito meses gozando de férias desde que foi demitido do Chelsea, o técnico português José Mourinho quebrou o silêncio neste domingo para detonar o seu sucessor, o israelense Avram Grant, que também já rodou do clube. Em entrevista ao "The Observer", Mourinho não perdoou Grant por não ter conquistado nenhum título no período em que comandou o time e resumiu em uma palavra e bom inglês o que pensa do treinador: "loser".
Depois de chamá-lo de perdedor,  Mourinho explicou porque considerou a temporada do Chelsea fracassada: "No futebol 'quase' significa derrota e o Chelsea quase ganhou a Carling Cup, quase ganhou a Champions League e quase ganhou a Premier League. Quase é nada. Depois de dois títulos por temporada nos últimos três anos, o Chelsea não ganhou nenhum título neste ano, o que pela minha filosofia de trabalho significa uma temporada ruim. Talvez na filosofia de um perdedor foi uma grande temporada, o que eu respeito".
Simpatia e humildade nunca foram realmente o forte de Mourinho, que deixou o Chelsea após alguns desentendimentos com o manda-chuva do clube, o russo Roman Abramovich. Mas em uma coisa ele realmente leva vantagem em relação a Avram Grant. Enquanto esteve no clube de Londres, o português conquistou seis títulos. Foram duas Premier League (2004-05 e 2005-06), duas Copas da Liga Inglesa (2004-05 e 2006-07), uma FA Cup (2007) e uma FA Community Shield (2005).
Apesar das críticas, Mourinho considerou injusta a derrota do Chelsea para o Manchester United na decisão da Liga dos Campeões. Ele disse que ficou triste (você acredita?) e disse que os torcedores e Abramovich mereciam melhor destino.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

Chievo retorna à Série A na Itália

Um ano depois de ter sido rebaixado, o Chievo está de volta à Série A da Itália. A confirmação da vaga veio após o empate em 1 a 1 com o Grosseto em jogo válido pela penúltima rodada da segunda divisão italiana. Ciaramitaro abriu o placar para os visitantes, mas o Grosseto empatou com Danilevicius. Com o resultado, o Chievo se manteve na liderança com 84 pontos e garantiu no mínimo a segunda posição. O título da Série B só não foi conquistado por antecipação porque o vice-líder Bologna venceu o Mantova por 1 a 0, gol de Dino Fava, e chegou aos 81 pontos.
Na Itália, as duas primeiras equipes sobem imediatamente para a Série A. Os times que ficarem entre a terceira e a sexta posição disputam um playoff para ver quem conquistará a última vaga na divisão de elite do Calcio. O Bologna, portanto, só não garantiu também o acesso, porque o Lecce bateu o Messina por 3 a 1, fora de casa, e assumiu a terceira posição com um ponto a menos do que o adversário. Vives (2) e Tiribocchi marcaram para os visitantes. Biancolino descontou.
Quem ficou fora da briga pela vaga direta e terá que disputar os playoffs é o Albinoleffe, que perdeu a chance ao ser goleado em casa pelo Rimini por 4 a 0. Greco, Porchia, Paraschiv e Docente marcaram para os visitantes. O Albinoleffe permanece na quarta posição com 77 pontos.
Já estão garantidos nos playoffs Albinoleffe, Brescia e Pisa. Lecce e Bologna, que também tem chance de ser campeão, decidirão na última rodada, na semana que vem,  quem ficará com a última vaga e quem conquistará o acesso à primeira divisão automaticamente. Eles visitam, respectivamente, Vicenza e Pisa.
Outros resultados da Série B: Bari 1 x 0 Avelino, Brescia 2 x 2 Frosinone, Cesana 2 x 2 Piacenza, Modena 2 x 1 Ascoli, Pisa 1 x 0 Spezia, Triestina 0 x 1 Treviso e Vicenza 1 x 0 Ravena.
Jogos da última rodada: Albinoleffe x Frosinone, Bari x Chievo, Brescia x Avellino, Cesena x Ravenna, Grossetto x Spezia, Mantova x Piacenza, Messina x Rimini, Modena x Treviso, Piza x Bologna, Triestina x Ascoli e Vicenza x Lecce.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

Pequenos resultados deste mundão da bola

Enquanto Lyon, Roma e Glasgow Rangers comemoram seus respectivos triunfos nas copas nacionais no apagar das luzes do mainstream europeu, a bola não pára de rolar pelo planeta. Num final de semana de poucas emoções no futebol, algumas seleções aproveitaram para fazer amistosos pelo mundo.
"Planeta que rola" não poderia deixar de destacar a trepidante vitória da China sobre a Jordânia por 2 a 0. Para vocês que também gostam de fazer tabelas e anotar resultados, aqui vão os autores dos gols: Junmin e Weifeng.
E não é só isso. O futebol na Ásia estava em polvorosa neste domingo. Também lá pelas bandas do Oriente, o Irã bateu a Zâmbia por 3 a 2 e a Tailândia superou o Iraque por 2 a 1.
No sábado, muitos amistosos também agitaram não apenas a Ásia, mas também o Velho Continente. Destaque para as equipes que se preparam para a Eurocopa, que começa em junho. A Holanda, que terá pela frente o grupo da morte da Euro com França, Itália e Romênia, bateu a Ucrânia por 3 a 0, gols de Kuyit, Huntelaar e Babel.
Com gols de Behrami e Frei, a Suíça, uma das sedes da Euro, derrotou a Eslováquia por 2 a 0. Já a Hungria, que não disputará a competição, derrotou a classificada Grécia por 3 a 2. Dzsudzsak, Juhász e Valdocz marcaram para os húngaros enquanto Amanatidis e Liberopoulos descontaram para os atuais campeões europeus.
Já a Croácia, que eliminou a Inglaterra da fase final da competição, bateu a Moldávia por 1 a 0, gol de Niko Kovac.
Em outros amistosos no sábado, a Índia goleou Taiwan por 3 a 0. A Arábia Saudita bateu a Síria por 1 a 0 e o Japão derrotou a Costa do Marfim também pelo placar mínimo.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

sexta-feira, 23 de maio de 2008

O desafio do Fluminense na Libertadores

Se quiser chegar a uma inédita final de Libertadores, o Fluminense terá que quebrar um tabu que já dura 45 anos. Desde 1963 que um clube brasileiro não ganha um confronto de mata-mata do Boca Juniors, adversário do Tricolor a partir da próxima quarta-feira na Argentina. Naquela ocasião, foi necessário ter Pelé em campo para resolver o problema. Era a Libertadores de 1963, ano do bicampeonato do Santos, e o Rei do Futebol marcou o gol da vitória por 2 a 1 em plena Bombonera, estádio que, por estar interditado, não vai receber a primeira partida da semifinal deste ano.
Desde então, foram 11 confrontos e o Boca venceu todos. Entre eles aconteceram quatro decisões. Ou seja, dos seis títulos da equipe de Riquelme, quatro foram em cima de clubes brasileiros.
Em 1977, Veglio colocou o Boca em vantagem na Bombonera, mas com um gol de Nelinho, o Cruzeiro devolveu o placar no Mineirão. No jogo-desempate, 0 a 0 e vitória argentina por 5 a 4 nos pênaltis.
Em 2000, o Palmeiras de Alex sonhava com o bicampeonato e o sonho parecia mais perto depois de um 2 a 2 na Bombonera. Mas o sonho palmeirense ruiu quando o time que já era comandado por Riquelme empatou no Parque Antártica por 0 a 0 e venceu por 4 a 2 nos pênaltis.
Três anos depois, foi Carlitos Tevez quem venceu o duelo com o Santos de Robinho vencendo as duas partidas: 2 a 0 na Argentina e 3 a 1 em São Paulo.
Em 2007, Riquelme atravessou novamente o caminho de uma equipe brasileira. Novamente sob o seu comando, o Boca não tomou conhecimento do Grêmio na decisão da Libertadores e venceu por 3 a 0 em casa, gols de Palácio, Riquelme e Patrício, contra, e 2 a 0 no Olímpico, num show de Riquelme, que marcou os dois gols.
Notem que em todas as decisões, o Boca fez o segundo jogo fora de casa. Ou seja, um bom resultado na primeira partida para o time de Renato Gaúcho pode não significar muita coisa. Que o digam os mexicanos do Atlas, que comemoraram o 2 a 2 no estádio José Amalfitani, do Vélez, e levaram 3 a 0 no Jalisco, e os cruzeirenses, que nas oitavas-de-final deste ano, vibraram muito com o gol marcado na derrota por 2 a 1 na Bombonera, e perderam pelo mesmo placar no Mineirão.
Em três edições de Libertadores, o Boca eliminou dois brasileiros na sua caminhada. Além do Santos, a equipe passou pelo Paysandu nas oitavas-de-final de 2003. A equipe do Pará chegou a alimentar a esperança de uma inédita classificação para as quartas-de-final após a histórica vitória na Bombonera por 1 a 0, gol de Iarley, que depois viria a jogar no próprio Boca. Mas a derrota por 4 a 2 em Belém estragou os sonhos de sua torcida.
Em 1991, os argentinos eliminaram o Corinthians nas oitavas-de-final e o Flamengo nas quartas-de-final. Dez anos depois, as vítimas foram o Vasco nas oitavas-de-final, que foi derrotado duas vezes (1 a 0 e 3 a 0), e o Palmeiras, que perdeu uma vaga na decisão nos pênaltis, após dois empates. Em 2004, o Boca eliminou o São Caetano nas quartas-de-final, também nos pênaltis, após dois empates por  0 a 0 e 1 a 1.
É uma estatística desfavorável, mas não significa que o Fluminense, único brasileiro que restou na competição, já entre em campo derrotado. Não ter medo do Boca, comportamento de muitos times brasileiros quando vão enfrentá-lo, é o primeiro passo. Cultiva-se aqui no país um excessivo respeito e um quase endeusamento ao clube argentino, que é realmente muito tradicional em Libertadores, mas não é imbatível. A prova é que muitos dos jogos aqui listados foram decididos nos pênaltis, quando é um detalhe que pode fazer a diferença.  O segundo passo é saber impor o seu ritmo de jogo. Tem que ser um jogo mais para Conca e Thiago Neves do que para Riquelme.
Certo é que será um grande jogo que ganha status de final antecipada entre o atual campeão e o time que fez a melhor campanha entre os quatro semifinalistas. Dificilmente o campeão não saíra deste confronto, independentemente de quem seja o adversário na decisão, LDU, do Equador, ou América do México.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Começa a temporada de especulações

Encerrada a temporada européia começa a temporada de especulações, também conhecida como farra dos empresários aqui no Brasil. Depois de protagonizarem a decisão da Champions League, é claro que Manchester United e Chelsea são alvo de atenções e muito disse me disse.
Uma delas envolve o atacante dos Blues Didier DrogbaSegundo o jornal inglês “Guardian”, o Milan estaria de olho no jogador que foi vice-artilheiro da Liga dos Campeões com seis gols.
Como Gilardino faz menos gols do que boneco de totó (Fla-Flu ou pebolim dependendo da sua região) e Ronaldo encerra seu contrato agora e tem um futuro no clube ainda nebuloso, o Milan parece neste primeiro momento atrás de gols. Especula-se que Samuel Eto’o, do Barcelona, e Adebayor, do Arsenal, também estariam na mira da equipe de Milão. 
“São centroavantes cujas características resolveriam nossos problemas”, declarou o técnico Carlo Ancelotti, aliviado por poder contar com o volante Gattuso, que prometeu permanecer no time até o fim do contrato em 2011.
Mas a bola da vez é Cristiano Ronaldo. Goleador e campeão inglês, artilheiro e campeão da Champions League, um dos possíveis destaques da Eurocopa que começa no mês que vem, o português é o nome do momento do futebol mundial. E quando um atleta vira “o cara” na Europa, quem cresce os olhos para comprá-lo? O Real Madrid, evidentemente.
Como vocês viram aí embaixo, o técnico Bernd Schuster já disse que “cedo ou tarde ele se vestirá de branco”. Ao “Marca”, Cristiano Ronaldo disse que não garante que permanecerá em Old Trafford na próxima temporada, que nas próximas semanas definirá o seu futuro e espera que a sua decisão “seja boa para ele e para o clube”. Humm.... Nada muito diferente do discurso que conhecemos bem. Ao inglês “Guardian”, o português confirma a história. “Eu quero ficar, mas o futuro...ninguém sabe”. Pelo visto, os Red Devils terão que abrir o cofre para manter o seu jogador.
Apesar da pressão do Real Madrid, o Manchester obviamente já disse que não vende. É claro. Alex Ferguson não quer perder seu principal jogador. Aos 23 anos, o português forma com Carlos Tevez, de 24, e Wayne Rooney, de 22, um ataque jovem que tem tudo para dar muitas alegrias ao clube inglês nos próximos anos.
É com este ataque que os Red Devils querem se igualar ao Liverpool em número de taças na próxima Premier League. Enquanto o Manchester tem 17 títulos, os Reds, que amargam 18 anos de jejum, têm uma conquista a mais.
Para o Real Madrid, a contratação de Cristiano Ronaldo significaria muitas camisas vendidas, marketing e um acréscimo significativo de qualidade. Mas ele é verdadeiramente um reforço necessário?
O ataque da equipe merengue, atual bicampeã espanhola, tem nomes como Robinho, Higuain, Robben, Saviola, o veterano Raul e o goleador Ruud Van Nistelrooy. Não parece que seja preciso reforçar a linha de frente. A menos que algum jogador esteja fora dos planos.
Se Cristiano Ronaldo for para a Espanha ele se daria bem? Apesar da temporada fracassada de Thierry Henry no Barcelona, ele teria todas as condições de brilhar, uma vez que a liga espanhola é menos exigente do ponto de vista da marcação do que a inglesa. E se o exemplo de Henry seria um alerta de que a coisa não é bem assim, ao seu lado ele teria no artilheiro Van Nistelrooy um modelo de sucesso.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Uma decisão sem favoritos

É hoje o grande dia. Daqui a algumas horas conheceremos o grande campeão da Europa neste ano. A decisão da Champions League logo mais reúne dois times que tiveram posturas diferentes em campo durante toda a temporada e trajetórias também diferentes até a decisão.
Invicto na competição, o Manchester United fez uma campanha de nove vitórias e três empates nos 12 jogos disputados até aqui. Apesar do seu forte ataque formado pelo artilheiro da Liga, o português Cristiano Ronaldo, com sete gols, Wayne Rooney e Tevez, que marcaram quatro gols cada, a equipe também pode se orgulhar de sua defesa, que não toma gols há cinco jogos na Champions.
Do outro lado, o Chelsea, fez uma campanha menos brilhante com seis vitórias, cinco empates e uma derrota, para o Fernerbahçe, em Istambul, nas quartas-de-final. Time mais pragmático, os Blues, contaram com o forte conjunto, o entrosamento e, claro, o talento de Drogba, que com seis gols é o vice-artilheiro da Liga.
Se o futebol fosse algo lógico, os torcedores do Manchester United já poderiam comprar as cervejas e lotar os pubs mais próximos de casa. Bom, há quem diga que eles já estão bebendo desde ontem. Fato é que os Red Devils foram dentro de campo o melhor time do Velho Continente e tiveram um Cristiano Ronaldo numa temporada estupenda.
Artilheiro do Campeonato Inglês com 31 gols, o que lhe valeu o prêmio da Chuteira de Ouro, o português tem tudo para ser eleito pela Fifa o melhor jogador do mundo no final do ano. A menos que alguém arrebente na Eurocopa no mês que vem.
O Chelsea, por outro lado, cresceu fisicamente no fim da temporada e dá a impressão de estar mais bem preparado. Além disso, há duas motivações extras: dar o troco com juros e correção no Manchester para compensar a perda do título inglês na última rodada e se tornar o primeiro time de Londres a faturar a Champions League. Sair definitivamente da sombra de Arsenal e Tottenham seria a glória para os fanáticos pelos Blues.
Se a frieza dos números e o futebol apresentado em campo no ano dão vantagem ao Manchester, isso significa que o time comandado por Alex Ferguson é o favorito logo mais? Não acredito. Significa que seu jogo é certamente mais agradável de se ver. Mas, como diria outro velho chavão do futebol, “em decisão, tudo pode acontecer”. Ou poderíamos lembrar outra velha máxima popularizada por um ex-atacante brasileiro: “Clássico é clássico e vice-versa”.
E para você? Quem ganha logo mais?
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

terça-feira, 20 de maio de 2008

Há 40 anos, Manchester conquistava a primeira Liga

Enquanto o mundo celebra as efemérides de 1968, os torcedores do Manchester United também guardam boas lembranças de maio daquele ano. Foi há 40 anos, mais especificamente no dia 29 de maio, que uma equipe comandada pelos craques Bobby Charlton e George Best massacrou o Benfica de Eusébio e do treinador brasileiro Otto Gloria e faturou o primeiro título da história dos Red Devils na Liga dos Campeões.
Uma conquista histórica não apenas para os torcedores do Manchester, mas também para o futebol inglês, que até então não tinha visto nenhuma de suas equipes faturar o troféu mais importante do continente. Até os rivais escoceses já tinham faturado um caneco com o Celtic, no ano anterior, enquanto a Inglaterra não conseguia sequer disputar uma decisão.
Vale a pena relembrar a caminhada daquela grande equipe comandada por Matt Busbyque, acreditem, ficou mais tempo no comando do time do que Alex Ferguson. Enquanto o atual treinador está há 22 anos à frente dos Red Devils, Busby dirigiu a equipe por 24 temporadas entre 1945 e 1969. Nota-se que o Manchester gosta de um trabalho de longo prazo.

Naquela época, para ser campeão, o Manchester teve que fazer bem menos jogos do que hoje em dia, principalmente porque a então Copa dos Campeões não contava com tantas equipes e os times já entravam direto na fase do mata-mata.

Foram nove partidas no total. Na primeira fase, nenhuma dificuldade para passar pelo Hibernians, de Malta (sim, já havia futebol em Malta): 4 a 0 em Old Trafford e 0 a 0 fora de casa.  Na segunda fase, novo 0 a 0 e vitória por 2 a 1 sobre o FK Sarajevo, da então Iugoslávia.

Nas quartas-de-final veio a única derrota da equipe: 1 a 0 para os poloneses do Gornik Zabrze. Mas como venceram o primeiro jogo por 2 a 0, os Red Devils avançaram para as semifinais.

Foi quando fizeram o duelo mais equilibrado da campanha contra os espanhóis do Real Madrid, já hexacampeão do torneio. O Manchester acabou se classificando após uma vitória por 1 a 0 e um empate por 3 a 3.

Na decisão, no templo de Wembley, o forte Benfica de Eusébio e Coluna. Mas com dois gols de Bobby Charlton, um de George Best e um de Brian Kidd, os Red Devils golearam a equipe portuguesa por 4 a 1, faturando o título. Jaime Graça descontou para o Benfica.

O Manchester United jogou com Alex Stepney, Shay Brennan, Nobby Stiles, Bill Foulkes e Tonny Dunne; Pat Crerand, Bobby Charlton e David Sadler; George Best, Brian Kidd e John Aston. Técnico: Matt Busby. O Benfica atuou com José Henrique, Adolfo Calisto, Humberto Fernandes, Jacinto Santos e Fernando Cruz; Jaime Graça, Coluna e José Augusto; Eusébio, José Augusto Torres e Antônio Simões. Técnico: Otto Glória.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

Chelsea e Manchester fazem terceira final caseira da história da Champions

Manchester United e Chelsea, que decidem nesta quarta-feira o título mais importante da Europa, farão a terceira final entre times do mesmo país da história do torneio.
A primeira decisão caseira aconteceu no ano 2000. Na ocasião, o Real Madrid não tomou conhecimento do Valencia e fez 3 a 0 em Saint Denis, na França, com gols de Morientes, do inglês McManaman e de Raúl, faturando o seu oitavo título da competição. O Real é o recordista de títulos da Champions League com nove.
Em 2003 foi a vez do futebol italiano dominar a Liga e fazer a decisão. Milan e Juventus foram ao Old Trafford, estádio do Manchester United, e fizeram uma decisão sem gols onde quem acabou brilhando foi o goleiro brasileiro Dida. Ele pegou dois pênaltis e ajudou o Milan a conquistar o sexto dos seus sete títulos europeus. O Milan, aliás, só está atrás do Real em número de conquistas.
Não por acaso as três principais ligas da Europa – Espanha, Itália e Inglaterra – dividem igualmente o número de taças. Ao final da partida de quarta-feira, independentemente de quem for o campeão, cada uma delas terá 11 títulos de Champions League.
A final de Moscou entre Manchester United e Chelsea marca, por outro lado, o ponto culminante de um domínio inglês no torneio. É o quarto ano consecutivo que pelo menos um time inglês disputa a decisão e o segundo em que três times ingleses fizeram as semifinais. Se neste ano, além dos dois finalistas, o Liverpool foi outro semifinalista, no ano passado o Liverpool perdeu a decisão para o Milan enquanto Chelsea e Manchester United caíram nas semifinais.
Em 2006, o Arsenal fez a decisão com o Barcelona de Ronaldinho, que acabou faturando o título ao vencer por 2 a 1 com um inacreditável gol de Belletti, que pode entrar em campo com a camisa do Chelsea nesta quarta e faturar o bicampeonato.
Em 2005, marcando o início do domínio inglês no torneio, o Liverpool, o meu Liverpool!, fez com o Milan uma das finais mais épicas da história da Champions League. A equipe italiana abriu 3 a 0 no primeiro tempo com dois gols de Crespo e um de Maldini.
Os Reds pareciam acabados, mas seus torcedores, que lotavam o estádio Olímpico de Istambul, acreditavam num milagre e no intervalo cantavam “You will never walk alone”, canção que é um hino para o Liverpool. Apoiado pelos torcedores e jogando com muita garra, a equipe da terra dos Beatles chegou ao empate com Gerrard, Smicer e Xabi Alonso. Três gols que saíram num intervalo de seis minutos e abalaram de vez o Milan, que acabou perdendo nos pênaltis por 3 a 2. Foi o quinto título da história da equipe.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Manchester busca o seu terceiro título da Champions

Protagonistas da disputa pelo título da Premier League, que acabou ficando em Old Trafford, Manchester United e Chelsea voltam a campo nesta quarta para disputar o troféu mais cobiçado do futebol europeu: a Champions League. Se o Chelsea busca um título inédito, o Manchester United tenta conquistar seu terceiro troféu na história.
O primeiro título veio em 1968, numa equipe que tinha jogadores fantásticos como Bobby Charlton e George Best. Mas é a dramática conquista de 1999 que é mais lembrada pelos torcedores.
Há nove anos, no dia 26 de maio, Manchester e Bayern de Munique entraram em campo no estádio Nou Camp, do Barcelona, para decidirem o título. Contando com jogadores como o craque Lothar Matthäus e o goleiro Oliver Khan, o Bayern abriu o placar aos 6 minutos do primeiro tempo, com Mario Basler.
O placar seguia inalterado e os torcedores do Bayern pareciam confiantes na conquista que não vinha desde 1976. Mas aos 46 minutos do segundo tempo, num escanteio cobrado por Beckham e que já contava com o goleiro Peter Schmeichel na área, a bola acabou sobrando para Giggs. O galês chutou torto, mas a bola sobrou para Sheringham empatar a partida.
Os alemães pareciam não acreditar. Nem Matthäus, que nesse momento estava no banco de reservas - ele fora substituído por Fink dez minutos antes – e olhava desolado para a comemoração do inglês.
O árbitro italiano Pierluigi Colina anunciara três minutos de acréscimo e tudo indicava que a partida iria para a prorrogação. Foi quando o norueguês Solskjaer recebeu na ponta esquerda e descolou um escanteio. A torcida inglesa comemorou como se fosse um gol.
Quando a bola de Beckham viajou até a área, parecia que cada torcedor dos Red Devils rezava para que alguém completasse para o gol. E ela encontrou ali na pequena área os pés de Solskjaer, que virou o jogo aos 47 minutos para desespero do zagueiro ganês Kuffour, que socava o gramado e chorava muito antes do término da partida, e emoção de Bobby Charlton, herói da primeira conquista e que assistia ao jogo das arquibancadas. Uma decisão histórica.
Na ocasião, o Manchester United jogou com Schmeichel, Gary Neville, Ronny Johnsen, Jaap Stam e Dennis Irwin; David Beckham, Nicky Butt, Ryan Giggs e Blomqvist (Teddy Sheringham); Dwight Yorke e Andy Cole (Solskjaer). Técnico: Alex Ferguson. O Bayern de Munique jogou com Kahn, Matthäus (Fink), Babbel, Linke e Kuffour; Tarnat, Effenberg, Jeremies e Mario Basler (Salihamidzic); Jancker e Zickler (Scholl). Técnico: Ottmar Hitzfeld.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

Rola a bola pelo mundo

Olá, pessoal!
Está no ar o blog de futebol internacional do GLOBO ONLINE. Um espaço para trazer notícias da bola que rola mundo afora, seja nos milionários gramados espanhóis, ingleses e italianos ou nos folclóricos resultados, porque não?, do Campeonato Indiano.
PLANETA QUE ROLA já chega em grande estilo, às vésperas da sensacional decisão da Liga dos Campeões. Chelsea e Manchester decidem na quarta-feira quem é o melhor time da Europa. E você acompanhar tudo aqui no blog. Entre e participe!
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)