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sábado, 30 de abril de 2011

Borussia Dortmund é campeão alemão

Depois de nove anos, a imensa torcida do Borussia Dortmund volta a gritar é campeão. Diante de um lotado estádio Westfalen, todo tomado pela muralha amarela e preta dos fanáticos pelo Dortmund, a equipe derrotou o Nuremberg por 2 a 0 e garantiu o título graças ao tropeço do Bayer Leverkusen, que foi derrotado pelo Colônia por 2 a 0.
Sensação da temporada alemã, a equipe dirigida por Jürgen Klopp e comandada em campo pelos jovens Mario Götze, de 18 anos, e Grosskreutz, de 22, além do artilheiro Lucas Barrios, construiu a sua vitória em casa ainda no primeiro tempo.
Barrios abriu o placar aos 32 minutos enquanto Lewandowski fez o segundo aos 43. A partir daí, o Borussia contava com um empate do Leverkusen para comemorar o título com duas rodadas de antecedência. Tudo ficou ainda melhor quando no segundo tempo Novakovic abriu o placar para o Colônia. A torcida do Borussia foi à loucura no Westfalen. O mesmo Novakovic ainda daria números finais ao duelo em Colônia. A partir daí o Borussia só tocou a bola esperando o apito final que daria início à festa em Dortmund que, como sempre acontece em todos os títulos alemães, foi regada a muita cerveja dentro do campo.
Foi o sétimo título da história do Borussia Dortmund. A última conquista tinha sido em 2002. Do atual time, apenas o brasileiro Dedê estava no clube. O ex-lateral do Atlético-MG é um ídolo adorado pelos torcedores em Dortmund. Além dele, Felipe Santana e Antônio da Silva são os outros brasileiros do elenco. Antônio esteve em campo no jogo do título.
Depois de um início surpreendente do Mainz 05, que liderou quase um terço da Bundesliga, o Borussia Dortmund dominou o campeonato em sua sequência. Depois que assumiu a liderança jamais foi ameaçado de perdê-la. Mesmo com a queda de produção na reta final, que fez a diferença para o Bayer ser reduzida de 12 para cinco pontos. Mas o time de Renato Augusto não conseguiu superar o Dortmund nos momentos decisivos na temporada e terá que se contentar com mais um vice-campeonato, o quinto de sua história e o segundo tendo o Borussia como campeão. Em 2002, o Bayer também perdeu o campeonato para a equipe amarela e preta.
Com o título decidido, restam agora as brigas por vagas na Liga dos Campeões, Liga Europa e para fugir do rebaixamento. Além do Borussia, o Bayer Leverkusen também está classificado para o principal torneio europeu. Resta apenas uma vaga que na reta final será disputada entre Hannover e o poderoso Bayern de Munique. 

O Bayern assumiu a terceira posição ao golear o Schalke 04 por 4 a 1 no Allianz Arena. O time agora tem 59 pontos, dois a mais do que o Hannover, que perdeu em casa para o Borussia Monchengladbach por 1 a 0.

Quem não ficar com a vaga, cairá na Liga Europa, onde provavelmente terá a companhia do Mainz 05. O Mainz venceu o Eintracht Frankfurt por 3 a 0 e chegou a 52 pontos, abrindo cinco de vantagem para o Nuremberg, a única equipe que ainda pode se classificar para o segundo torneio europeu. 

Na parte de baixo da tabela, lamentamos o rebaixamento do St. Pauli. Lanterna com 29 pontos, seis atrás do Wolfsburg e com 19 gols de diferença no saldo, só um milagre salva a equipe de Hamburgo, a mais alternativa da Alemanha. O time ainda pode sonhar em alcançar o Eintracht, antepenúltimo colocado com 34 pontos, e que o faria disputar um playoff contra o rebaixamento diante do terceiro colocado da segunda divisão. Mas também seria preciso uma combinação de resultados improvável com duas vitórias do St. Pauli e duas derrotas do Eintracht com muitos gols. 

Penúltimo colocado com 32 pontos, o Borussia Monchengladbach segue na disputa nas duas últimas rodadas contra Eintracht e Wolfsburg. Só um vai sobreviver.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Chocolate na Venezuela com direito a três hat-tricks

Essa história quem me passou foi o colega aqui de editoria Eduardo Zobaran. Na Venezuela uma partida do campeonato nacional teve simplesmente três jogadores que fizeram um hat-trick. Foi no jogo entre o Deportivo Anzoategui contra o Atlético Venezuela pela 17ª rodada do torneio.
Renteria, que não é aquele que jogou no Internacional, Guerra e Arismendi foram os heróis da partida. E ainda teve um gol solitário de Perez que completou o placar de 10 a 0 para o Anzoategui. Sim, leitor, é isso mesmo, 10 a 0!
Apesar do chocolate, o Anzoategui ocupa uma modesta sétima posição no Campeonato Venezuelano. A liderança por lá é do Deportivo Táchira, com 36 pontos, seguido do Real Esppor Club, com o mesmo número de pontos mas perdendo nos critérios de desempate. O Atlético Venezuela é o 15º com apenas 16 pontos.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

Barcelona fará denúncia contra Mourinho na Uefa

O choro do técnico do Real Madrid, José Mourinho, pode custar caro. O Barcelona anunciou nesta quinta-feira que fará uma denúncia na Uefa contra o treinador português que reclamou da arbitragem após a derrota de 2 a 0 do seu clube no Santiago Bernabéu.
- Vamos denunciar o treinador do Real Madrid perante o Comitê de Disciplina e Controle da Uefa por suas declarações. O Barcelona se sente prejudicado e defende sua história, prestígio e honra pelo esforço que fez para ganhar a Liga dos Campeões de 2009 - disse o porta-voz do clube, Toni Freixa.
A Uefa já tinha resolvido abrir uma investigação contra Mourinho por suas declarações na coletiva de imprensa contra a entidade. A Uefa também vai investigar o lançamento de objetos no campo do Bernabéu após a expulsão de Pepe e o Barcelona pela expulsão do goleiro reserva Pinto no intervalo do clássico.

Segundo a Uefa, o treinador infringiu o artigo 5 da Liga dos Campeões que trata dos princípios de conduta dos protagonistas da competição.
Na quarta-feira, após a derrota, Mourinho disse que o técnico Pep Guardiola era um grande treinador, mas ganhou o torneio de 2009 por causa do "escândalo de Stamford Bridge" assim como ganhará a desse ano por causa do "escândalo do Bernabéu". O treinador português disse ainda que o Barcelona sempre é ajudado pelas arbitragens e que teria vergonha de ganhar um campeonato assim.
Mourinho se referia à polêmica arbitragem na semifinal de 2009 contra o Chelsea, quando o juiz deixou de marcar um pênalti para o time inglês, e à expulsão do volante Pepe após aquela entrada criminosa no lateral-direito Daniel Alves.
O português disse ainda que não sabe porque o Barcelona é, segundo ele, beneficiado pelas arbitragens. E citou a relação do clube com a Unicef. Mourinho também disse que o Barça "é muito poderoso".
- É inaceitável que alguém se atreva a questionar os nossos títulos e nossa relação com a Unicef. A finalidade não é reacender o fogo. Queremos apagá-lo. Os treinadores deveriam falar somente de futebol e não de questões extra-campo e que incitam a violência - disse o porta-voz do Barcelona.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

A mais jovem contratação da história do futebol

O menino em cima da mesa com os pais orgulhosos e o contrato assinado - Reprodução do site do Venlo
Já rebaixado para a segunda divisão na Holanda, o Venlo anda muito mal das pernas, mas já pensa no futuro. Um futuro bem distante, é verdade. Nesta quinta-feira o clube anunciou que acertou a contratação do que talvez seja o mais jovem jogador de futebol da história: um bebê de apenas um ano e meio de idade!
Com a ajuda dos pais orgulhosos e uma cara de quem não estava entendendo nada, mas estava se divertindo muito com tudo aquilo, Baerke van der Meij, de 18 meses, assinou um "contrato simbólico" de dez anos com o clube holandês. E o contrato só não foi para valer porque a legislação holandesa não permite.
Neto de um ex-jogador do clube, Baerke foi procurado pelo Venlo depois que a direção viu o vídeo do, digamos, jovem craque em casa chutando bolas dentro de um baú. O menino acerta todas, mostrando ter uma pontaria digna de um grande artilheiro (Veja o vídeo no fim do post). Foi o suficiente para o clube perceber um craque em potencial.
"A posição preferida da criança ainda não foi determinada. No entanto, podemos dizer que é um jogador destro, com uma técnica de chute muito boa e o mais importante: os genes de futebol do seu avô, Van der Meij", escreveu o clube em seu site oficial, lembrando o jogador que defendeu o time entre 1958 e 1960 e depois na temporada 1964-65.
Como loucura não tem limite, Baerke teve uma apresentação de jogador profissional. Bateu bola com Ken Leemans, um dos principais nomes do time, vestiu a camisa e foi na sala de imprensa assinar o contrato simbólico com a ajuda do pai, Jorg van der Meij. Só não deu coletiva porque o vocabulário dele ainda não é muito vasto, mas nós sabemos que ele está muito feliz com a oportunidade de jogar por um grande clube, de muita tradição e prometeu muita dedicação, garra e honrar a camisa do Venlo. Daqui a 18 anos o discurso será mais ou menos esse.
"O Venlo deseja a Baerke todo o sucesso e uma grande carreira no futebol", informou o Venlo.
A pergunta que não quer calar é: e se quando crescer Baerke resolver virar engenheiro ou advogado?
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

México mantém domínio na Concacaf

Não será desta vez que veremos um time americano disputando o Mundial de Clubes. Nesta madrugada o Real Salt Lake perdeu em casa para o Monterrey por 1 a 0 e viu os mexicanos levantarem o troféu da Liga dos Campeões da Concacaf.
Com o título, o futebol mexicano manteve o domínio na competição. Desde 2006, o país fica com a taça do torneio. Foi ainda o primeiro título do Monterrey.
O Monterrey é o segundo time a se garantir no Mundial de dezembro que voltará a ser disputado no Japão. O primeiro foi o Auckland City, da Nova Zelândia, campeão da Oceania.
- É um sonho que está sendo realizado. Lutamos muito para conquistarmos o título - disse o atacante chileno Suazo, autor do gol do título.
Abaixo todos os campeões da Concacaf:
1962 - Guadalajara (MEX)
1963 - Racing (HAI)
1967 - Alianza (El Salvador)
1968 - Toluca (MEX)
1969 - Cruz Azul (MEX)
1970 - Cruz Azul (MEX)
1971 - Cruz Azul (MEX)
1972 - Olimpia (HON)
1973 - Transvaal (Suriname)
1974 - Municipal (GUA)
1976 - Atlético Español (MEX)
1977 - América (MEX)
1978 - Universidad de Guadalajara (MEX)
1979 - Deportivo FAS, (El Salvador)
1980 - Pumas UNAM (MEX)
1981 - Transvaal (Suriname)
1982 - Pumas UNAM (MEX)
1983 - Altante (MEX)
1984 - Violette (HAI)
1985 - Defence Force (Trinidad e Tobago)
1986 - Alajuelense (CRI)
1987 - América (MEX)
1988 - Olimpia (HON)
1989 - Pumas UNAM (MEX)
1990 - América (MEX)
1991 - Puebla (MEX)
1992 - América (MEX)
1993 - Saprissa (CRI)
1994 - Cartaginés (CRI)
1995 - Saprissa (CRI)
1996 - Cruz Azul (MEX)
1997 - Cruz Azul (MEX)
1998 - D.C. United (EUA)
1999 - Necaxa (MEX)
2000 - Los Angeles Galaxy (EUA)
2002 - Pachuca (MEX)
2003 - Toluca (MEX)
2004 - Alajuelense (CRI)
2005 - Saprissa (CRI)
2006 - América (MEX)
2007 - Pachuca (MEX)
2008 - Pachuca (MEX)
2009 - Atlante (MEX)
2010 - Pachuca (MEX)
2011 - Monterrey (MEX)
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Messi comemora e nós que gostamos de futebol também

Há 11 dias, quando começou a série de quatro jogos entre Barcelona e Real Madrid, havia uma grande expectativa de quatro duelos inesquecíveis, épicos e pense aí todos os adjetivos-clichês possíveis para qualificar uma série de partidas entre dois dos maiores rivais do planeta. O empate por 1 a 1 pelo Campeonato Espanhol já tinha sido um pouco frustrante, embora não tivesse sido um jogo totalmente ruim.
Mas confesso que eu ficava incomodado em ver o Real Madrid jogando lá atrás, esperando o Barcelona e buscando um contra-ataque que matasse o jogo. Entendo que a tática de José Mourinho tinha que ser essa mesma. Do contrário ele poderia sofrer outra "manita" como a do Camp Nou no primeiro turno, quando foi derrotado por 5 a 0 com um banho de bola catalão. Por outro lado, eu não tenho compromisso com a vitória. Só em apreciar o espetáculo. E estava chato de ver aquela insistente pressão azul e grená sobre uma muralha branca que se repetiu na decisão da Copa do Rey três dias depois.
Ali o Real Madrid foi mais feliz, fez um gol na prorrogação com Cristiano Ronaldo e levou o troféu, o que só reforçou a tese de que Mourinho tinha finalmente encontrado um jeito de parar o ataque avassalador e de mais de 100 gols do Barcelona na temporada. Uma tática já usada quando ele treinava a Inter de Milão, mas que poderia funcionar ainda melhor por causa da qualidade dos jogadores que ele tinha no elenco.
Ai o palco volta a ser o Santiago Bernabéu e Mourinho abusa ainda mais da retranca no primeiro jogo das semifinais da Liga dos Campeões. Coloca apenas Cristiano Ronaldo na frente e ainda no primeiro tempo e aqui na redação já comentávamos que o jogo era sonolento. Aí surgiu um craque chamado Lionel Messi. O argentino faz dois gols, o segundo uma pintura, e decide a partida a favor do Barcelona ao abrir 2 a 0 na primeira parte deste duelo de 180 minutos.
Dois gols que deram vida ao jogo de volta marcado para a próxima terça-feira no Camp Nou. O quarto e último da série tem tudo para ser o melhor de todos e ganhar aqueles adjetivos aí de cima que andaram faltando. Afinal, agora Mourinho terá que finalmente sair para o jogo. E o Barcelona não ficará lá atrás administrando uma vantagem que pode fazê-lo até perder por um gol de diferença. Afinal, para o Barcelona defender é atacar, é marcar no campo do adversário, é tocar a bola sempre em busca do gol. Tem tudo para ser uma grande partida e Messi está confiante, mas consciente de que não tem nada decidido.
"Graças a Deus conseguimos superar uma grande equipe. Só falta mais um passo para a final. Obrigado a todos os torcedores do Barcelona. Só precisamos de mais uma partida e precisamos continuar sonhando em chegar na final", escreveu o craque em sua página no Facebook.
E não adianta Mourinho chorar reclamando pela enésima vez da arbitragem. Pepe merecia ser mesmo expulso por aquela entrada criminosa em Daniel Alves. Ele precisa agora é arrumar um jeito de atacar o Barcelona com mais frequência e administrar a insatisfação do seu craque. Cristiano Ronaldo disse que não gostou nada do que viu no Santiago Bernabéu.
- Não gosto de jogar assim, mas tenho que me adaptar - reclamou o atacante, que também fez coro com o chorôrô do treinador português com a arbitragem.
- Não entendo porque em todas as eliminatórias da Liga dos Campeões todos que jogam contra o Barcelona acabam com dez - disse Ronaldo, citando como exemplos jogos contra o Arsenal e o Chelsea. - Jogar com dez contra o Barcelona é muito difícil.
O choro é livre, mas o Real terá mesmo é que jogar mais bola para eliminar o Barcelona.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

Técnico é demitido após agredir repórter na Dinamarca

O técnico Ove Christensen foi demitido do Randers, da Dinamarca, após agredir um repórter de TV durante uma entrevista após a derrota do seu time por 4 a 0.
Na entrevista, Christensen disse que não iria responder às "estúpidas perguntas" do repórter Rasmus Lund. Em seguida, o treinador agrediu o repórter e foi embora.
O técnico estava no clube dinamarquês desde 2009 e acho que não deixará saudade no clube. O Randers é o 10º colocado entre os 12 participantes do Campeonato Dinamarquês.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

Real x Barça: o tira-teima entre Messi e Cristiano Ronaldo

empate pelo Campeonato Espanhol e o título do Real na Copa do Rey serviram de aperitivo para o mais aguardado de todos os duelos entre Barcelona e Real Madrid. Nesta quarta-feira, os arquirrivais espanhóis começam a decidir a partir das 15h45m (de Brasília) no estádio Santiago Bernabéu na capital espanhola uma vaga na decisão da Liga dos Campeões da Europa.
Se nos dois primeiros jogos, a discussão ficou muito marcada pela parte tática e o esquema montador por José Mourinho para segurar o envolvente time de Pep Guardiola (e um pequeno bate-boca se iniciou entre eles pela imprensa na terça-feira por causa de erros de arbitragem), a expectativa agora é pelo confronto que pode ser um verdadeiro tira-teima entre os maiores jogadores do mundo no momento: o argentino Lionel Messi e o português Cristiano Ronaldo. (Veja o infográfico comparando os números da carreira dos dois craques).
Até agora, a disputa tem sido equilibrada, embora Ronaldo seja o mais eficiente. O português fez, de pênalti, o gol de empate no clássico espanhol e marcou, de cabeça, o gol do título da Copa do Rey na prorrogação. Mas Messi não se omitiu nos confrontos disputados até aqui. Fez, também de pênalti, o gol do Barcelona no clássico no Bernabéu e teve boa atuação na Copa do Rey.
Mais do que nunca eles têm tudo para serem os protagonistas deste duelo que se encerra na terça-feira que vem no Camp Nou e definirá o adversário de Schalke 04 ou Manchester United na decisão. No primeiro confronto na Alemanha os ingleses venceram por 2 a 0.
Atual bicampeão do prêmio de melhor do mundo da Fifa, Messi tem 50 gols e 23 assistências, sendo responsável por 73 gols do Barcelona na temporada. Ele ainda é o artilheiro da Liga dos Campeões com nove gols, três a mais do que Cristiano Ronaldo. Com 42 gols e 13 assistências na temporada, o português não disputa com o argentino apenas os principais títulos com o argentino, mas também os prêmios de artilheiro. Os dois duelam ponto a ponto pela chuteira de ouro da Europa e pela artilharia do Campeonato Espanhol, onde Messi tem 31 gols e Cristiano Ronaldo, 30.
Além dos dois protagonistas, será importante para o Barcelona no confronto a participação de dois jogadores quem andam devendo: David Villa e Pedro. O primeiro encerrou no domingo contra o Osasuña um jejum de 11 jogos sem marcar e o segundo está há 11 partidas sem fazer um gol, o que andou sobrecarregando Messi nos últimos jogos.
O Barça também tem problemas no meio-campo e na defesa. Iniesta está com uma contratura na perna esquerda e é o novo desfalque de Guardiola que já não terá os laterais-esquerdos Maxwell e Adriano. Guardiola terá que improvisar Puyol na lateral, colocando provavelmente Mascherano na defesa. Keita entra no meio-campo.
Embora aparentemente viva um momento melhor, o Real também tem problemas no meio-campo, onde Khedira vai desfalcar o time de Mourinho por causa de uma lesão, e na defesa, pois Ricardo Carvalho está suspenso. Com isso, Sérgio Ramos vai para o miolo da zaga e Arbeloa entra na lateral-direita. Pepe está mantido no meio-campo que terá outros dois volantes: Lass Diarra e Xabi Alonso. O setor de criação será comandado por Özil e Di Maria com Cristiano Ronaldo isolado no ataque.
Real Madrid x Barcelona
Local: estádio Santiago Bernabéu, em Madri, Espanha
Horário: 15h45m (de Brasília)
Transmissão: ESPN, Globo e Bandeirantes
Árbitro: Wolfgang Stark (ALE)
Real Madrid: Casillas, Arbeloa, Sérgio Ramos, Albiol e Marcelo; Pepe, Xabi Alonso, Lass Diarra, Özil e Di Maria; e Cristiano Ronaldo. Técnico: José Mourinho.
Barcelona: Victor Valdés, Daniel Alves, Mascherano, Piqué e Puyol; Busquets, Keita e Xavi; Messi, Pedro e David Villa. Técnico: Pep Guardiola.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

Os outros confrontos entre Real e Barça na Liga dos Campeões

Real Madrid e Barcelona começam a decidir nesta terça-feira, a partir das 15h45m (de Brasília), no Santiago Bernabéu uma vaga na final da Liga dos Campeões da Europa. Mas esta não é a primeira vez que os arquirrivais espanhóis vão se enfrentar na principal competição europeia. Em outras três oportunidades houve um confronto em uma fase eliminatória do torneio, duas delas por uma semifinal.
A última delas foi em 2002. Naquele ano, o galáctico Real Madrid de Zidane e Figo eliminou o Barcelona de Cocu, Kluivert e Puyol após o empate em 1 a 1 no Santiago Bernabéu, gols de Raúl para o Real e Helguera, contra, para o Barça. Na ida, o Real venceu no Camp Nou por 2 a 0, gols de Zidane e McManaman. O francês ainda faria um golaço na decisão contra o Bayer Leverkusen que garantiria o nono e último título europeu do Madrid.
Real Madrid: César, Salgado, Helguera, Hierro e Roberto Carlos; Makelele, Guti, Figo e Zidane; Raúl e Solari.
Barcelona: Bonano, Abelardo, Frank de Boer, Puyol e Coco; Fábio Rochemback, Xavi, Cocu e Luís Enrique; Kluivert e Saviola.
O outro jogo de semifinal aconteceu na temporada de 1959-60. E mais uma vez o Real Madrid levou a melhor ao vencer os dois jogos por 3 a 1. Os grandes nomes da vitória do Real naquela decisão foram Di Stéfano e Puskas, que marcaram cinco dos seis gols da equipe. Naquele ano, a equipe conquistaria o pentacampeonato europeu.
Barcelona: Ramallets, Flotats, Rodri, Gracia, Vergés, Gensana, Martínez, Kocsis, Evaristo de Macedo, Suárez e Coll.
Real Madrid: Domínguez, Miche, Marquitos, Pachín, Vidal, Ruiz, Canário, Del Sol, Di Stéfano, Puskas e Gento.
A vingança do Barcelona veio no ano seguinte. Os dois times se enfrentaram nas oitavas de final da Copa dos Campeões que já era no sistema de mata-mata. E o destaque foi o brasileiro Evaristo de Macedo, autor do gol da vitória por 2 a 1 no Camp Nou que eliminou o rival e impediu o sonho do hexa do Real. Na ida, houve empate em 2 a 2.
Barcelona: Ramallets, Olivera, Garay, Gracia, Vergés, Segarra, Kubala, Evaristo de Macedo, Kczsis, Suárez e Villaverde.
Real Madrid: Vicente, Marquitos, Santamaria, Casado, Vidal, Pachín, Canário, Del Sol, Di Stéfano, Puskas e Gento.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Os agentes duplos de Barcelona e Real Madrid

Evaristo marca de cabeça o gol que eliminou o Real Madrid da Copa dos Campeões de 1961 - Reprodução
Rivais dentro e fora de campo, Barcelona e Real Madrid voltam a se enfrentar nesta quarta-feira no terceiro duelo dos quatro previstos num espaço de 18 dias. Após o empate pelo Campeonato Espanhol e o título da Copa do Rey do Madrid, o jogo agora é ainda mais importante. O Santiago Bernabéu receberá o primeiro duelo das semifinais da Liga dos Campeões da Europa.
Em campo não estará nenhum jogador que tenha passado pela experiência que outros 33 atletas tiveram: a de terem jogador pelos dois maiores rivais do futebol espanhol. Do espanhol José Quirante, o primeiro a trocar um clube pelo outro (no caso o Barça pelo Real em 1906) até Javier Saviola, que fez o mesmo percurso mais de 100 anos depois em 2007, muitas histórias envolvem jogadores que ignoraram a rivalidade e fizeram a polêmica troca nos 109 anos de clássico.
Alguns foram ídolos pelos dois clubes, caso do meia Michael Laudrup e do atacante Evaristo de Macedo, outros se destacaram mais por um clube ou por outro, como o atacante Samuel Eto’o, que foi ídolo no Barcelona depois de uma discretíssima passagem pelo Real, e outros, apesar de serem jogadores de nome, não foram bem em ambos. Talvez o exemplo mais marcante de fracasso duplo seja o do romeno Gheorge Hagi, um dos destaques da Copa de 1994, que pouco fez pelo Real entre 1990 e 1992 e pelo Barcelona entre 1994 e 1996.
Algumas transferências foram polêmicas e acirraram ainda mais a rivalidade, como as de Bernd Schuster, Luís Enrique e Luís Figo. O alemão, por exemplo, foi um importante jogador do Barcelona na década de 80 e trocou de camisa após oito anos na Catalunha. Também acabou virando ídolo do Real.
Planeta que Rola selecionou seis jogadores que tiveram passagem marcante pelos dois clubes e conta abaixo um pouco de suas histórias.
Zamora, que fez história no Real - Reprodução
Ricardo Zamora – Chamado de El Divino, o polêmico goleiro que hoje dá nome ao prêmio de goleiro menos vazado do Campeonato Espanhol foi um especialista em ignorar rivalidades. Depois de trocar em 1919 o Espanyol pelo Barcelona, onde jogou por três anos, e voltar ao Espanyol para mais oito anos de contrato, Zamora foi para o Real Madrid em 1930. No clube da capital, jogou por seis temporadas. O goleiro é lembrado até hoje por uma defesa que fez no último minuto de um clássico justamente contra o Barcelona que garantiu ao Real o título da Copa do Rey de 1936.
Muito identificado com o madridismo por causa desse título, Zamora é um exemplo da rivalidade que extrapola os limites do campo entre Real e Barcelona. Por ter jogado a maior parte de sua carreira pelo Madrid e pelo Espanyol, que também recebeu o título de Real após a guerra civil espanhola (1936-1939), ele foi acusado de trair o nacionalismo catalão. Para piorar, em 1934, o goleiro recebeu a medalha da ordem da República, Zamora ainda teve a sua imagem explorada pela propaganda e jogou uma partida beneficente em nome da causa nacionalista.
Zamora faleceu em 1978 e perto dele jogadores como Adriano ou Edmundo seriam criancinhas inocentes. Gostava de beber conhaque e fumava três maços de cigarro por dia. Além disso, quando defendeu a seleção espanhola, foi expulso de uma partida contra a Itália após agredir um adversário durante os Jogos Olímpicos de 1920 em Antuérpia, na Bélgica. Ainda durante o torneio, foi preso e só liberado após pagar fiança sob a acusação de contrabandear cigarros cubanos.
Além daquele famoso título da Copa do Rey, Zamora também ajudou o Real a conquistar o primeiro título espanhol de sua história em 1932. Ainda seria campeão espanhol em 1933 e da Copa do Rey de 1934. Pelo Barcelona conquistou apenas as Copas do Rey de 1920 e 1922 e o campeonato catalão de 1920, 1921 e 1922.
Evaristo de Macedo – Dois brasileiros tiveram a honra de atuar pelos dois clubes, mas só Evaristo de Macedo foi direto de um rival para o outro e foi ídolo incontestável de ambos. Evaristo deixou o Flamengo para defender as cores azul e grená do Barcelona em 1957. Ficou lá até 1962 e neste período fez um dos gols mais importantes da história do clube ao marcar o gol da vitória sobre o Real por 2 a 1 na Copa dos Campeões da Europa de 1961. O gol eliminou o Madrid da competição no ano em que o clube de Puskas e Di Stéfano buscava o hexacampeonato europeu. Na final, porém, o Barcelona acabaria perdendo para o Benfica.
Em 1962, o Barcelona ofereceu que ele se naturalizasse cidadão espanhol, mas Evaristo não aceitou e acabou se transferindo para o Real Madrid onde jogaria até 1965. Pelo Barça, conquistou dois campeonatos espanhóis (1959 e 1960) e uma Copa do Rey (1959). No Real foi tricampeão espanhol em 1963-64-65.
Laudrup fez parte do Dream Team do Barcelona - Reprodução
Michael Laudrup – Hoje técnico do Mallorca, o craque dinamarquês é mais um exemplo de jogador que foi ídolo vestindo as duas camisas. Laudrup chegou ao Barcelona em 1989 para ser um dos principais jogadores do time dirigido por Johan Cruyff que seria chamado de Dream Team, que contava ainda com o zagueiro Koeman e o búlgaro Stoichkov entre os destaques. Laudrup liderou o time na conquista de quatro ligas espanholas consecutivas entre 1991 e 1994 e ainda ajudou o Barcelona a conquistar o seu primeiro título europeu em 1992.
Em 1994, o meia se transferiu para o Real Madrid após um desentendimento com Cruyff. Foram apenas duas temporadas no clube da capital, mas o suficiente para fazer história ao conduzir o Real ao título espanhol. Com o triunfo, Laudrup se tornou o único jogador a conquistar cinco ligas espanholas consecutivas por dois clubes diferentes. O meia também participou de duas vitórias histórias no clássico espanhol. Estava em campo nos 5 a 0 do Barcelona sobre o Real na temporada 1993-94 naquele jogo em que Romário fez três gols e também nos 5 a 0 que o Real devolveu ao Barcelona na temporada seguinte.
Luís Enrique – O espanhol chegou ao Real Madrid em 1991. Jogador de meio-campo de muita raça logo conquistou a torcida do clube pelo qual marcou 18 gols em 213 jogos em cinco anos. Muito identificado com o madridismo, se transferiu em 1996 direto para o Barcelona numa mudança muito polêmica e que gerou desconfiança na torcida catalã. Com a mesma dedicação que mostrou no Real, porém, conquistou os torcedores do Barça e ficou oito anos no clube, tendo se tornado até capitão do time. Pelo time catalão, disputou 300 partidas e marcou 109 gols. Hoje, ele é técnico do Barcelona B.
Pelo Real, Luís Enrique conquistou a Copa do Rey de 1993 e o Campeonato Espanhol de 1995. Pelo Barcelona, foram dois títulos espanhóis em 1998 e 1999, duas Copas do Rey em 1997 e 1998 e uma Supercopa da Europa em 1997.
Figo na apresentação ao Real - Reprodução da internet
Luís Figo – O português foi um dos primeiros jogadores a serem contratados pelo Real Madrid dentro da política galáctica do presidente Florentino Perez. Sua transferência do Barça para o Real em 2000 foi uma das mais controversas e provocou a ira dos torcedores do Barcelona, que se sentiram traídos e o receberam com muitas vaias e objetos jogados no gramado quando ele visitou o Camp Nou para jogar o clássico pelo Real. Até uma cabeça de porco foi jogada no gramado. 

Apesar do ódio catalão, Figo foi ídolo do clube nos cinco anos que jogou pelo Barça. No período, conquistou cinco títulos importantes: dois espanhóis (1998 e 1999), duas Copas do Rey (1997 e 1998) e uma Supercopa da Europa (1997). 

Em 2000, o Real pagou 61 milhões de euros, um recorde na época, para tirar Figo do Barcelona. E não se arrependeu. Pelo clube, o português conquistou os títulos espanhóis de 2001 e 2003 e a Liga dos Campeões de 2002, a última vez em que o Real levantou o principal troféu do Velho Continente. 
Ronaldo – Ronaldo chegou ao Barcelona ainda garoto. Tinha apenas 19 anos quando o clube catalão pagou US$ 17 milhões para tirá-lo do PSV. Foi apenas uma temporada em que ele rapidamente virou ídolo ao marcar 47 gols em 49 jogos e conquistar a Copa do Rey de 1997. Mas no ano seguinte foi para a Inter de Milão. 

Em 2002, logo após a Copa do Mundo, voltou para a Espanha, mas para jogar pelo Real Madrid. Embora tenha jogado por cinco anos no clube, nunca foi um ídolo incontestável. Alternou momentos em que foi ovacionado pela torcida com outros em que era muito criticado. Apesar dos altos e baixos, marcou 104 gols em 177 jogos e ajudou o clube a conquistar duas ligas espanholas em 2003 e 2007, além do Mundial de 2002. Neste ano, foi homenageado pelo Real Madrid no Santiago Bernabéu, onde recebeu um troféu.

(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Conflutos prejudicam clubes da Costa do Marfim e da Líbia

Um clube da Costa do Marfim e outro da Líbia vão perder a vantagem de jogar em casa pela Liga dos Campeões da África por causa dos conflitos que atingem os dois países. O ASEC Abidjan e o Al Ittihad vão jogar uma única partida para determinar a classificação para a fase de grupos do principal torneio do continente africano.
Normalmente, a classificação é decidida em dois jogos no sistema de mata-mata, mas por causa da instabilidade política nos dois países fez a Confederação Africana mudar as regras do jogo.
No dia 7 de maio, o ASEC enfrentará o Raja Casablanca no Marrocos enquanto o Al Ittihad pegará o Enyimba, da Nigéria. Quem vencer, se classifica.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

Neuer anuncia que vai deixar o Schalke 04

Um dos principais jogadores do Schalke 04 e destaque na campanha do time semifinalista da Liga dos Campeões da Europa, o goleiro Manuel Neuer vai deixar o clube no fim da temporada. Seu destino deve ser um dos rivais do Schalke, o Bayern de Munique.
Foi o próprio goleiro de 25 anos que anunciou nesta quarta que estava deixando o clube. Ele não aceitou a oferta do clube para renovar o contrato até 2012.
- Tomei a decisão sem qualquer influência externa. A decisão não tem qualquer relação com a mudança de técnico (Ralf Rangnick substituiu Félix Magath no mês passado) ou a troca de qualquer outra pessoa do clube - disse o goleiro.
- Eu só tenho a agradecer ao Schalk e aos seus torcedores, mas eu gostaria de ter a oportunidade de mudar depois de 20 anos de serviços prestados ao clube - completou Neuer, que chorou durante a coletiva.
O diretor esportivo do clube, Horst Heldt, lamentou a decisão de Neuer.
- Por mais que seja doloroso, temos que aceitar a sua decisão e respeitar.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

Barcelona x Real Madrid: segundo round

Agora vale taça. Depois do empate por 1 a 1 no sábado passado que praticamente garantiu o título espanhol para o Barcelona, o time catalão entra em campo nesta quarta-feira, a partir das 16h30m, no estádio Mestalla, em Valencia, para decidir a Copa do Rey com o Real Madrid. (Veja as imagens do primeiro duelo entre os rivais). Depois de um clássico no Santiago Bernabéu marcado por polêmicas na arbitragem e reclamações principalmente do técnico madridista José Mourinho, o árbitro Alberto Undiano Mallenco da partida será muito observado nesta quarta no jogo que antecede o mais aguardado de todos os duelos: as semifinais da Liga dos Campeões que começam na semana que vem.
Na coletiva de terça-feira, porém, Mourinho evitou o tema arbitragem e preferiu falar do jogo.
- Não há favoritos. As duas equipes tem as mesmas chances de ganhar e espero que tudo corra bem e não haja confusão no estádio e nas ruas. Já joguei muitas finais e as partidas sempre são equilibradas. Essa é a tendência natural do clássico. Qualquer um pode ganhar.
A polêmica da vez que surgiu foi a briga entre catalães e espanhóis. Após o clássico de sábado, o zagueiro Piqué gritou no vestiário do Santiago Bernabéu que o Barcelona iria "ganhar a Copa do sei rei".
- Oito pontos na frente! Espanhoizinhos, agora vamos ganhar a Copa do seu rei - disse Piqué.
Mourinho preferiu não alimentar a polêmica.
- Obviamente que eu escutei, mas isso não é um problema para mim. Sou português, de um país pequeno que tem problemas e que necessita de ajuda de um fundo europeu. Não quero falar sobre esse tipo de problema.
Guardiola defendeu Piqué, mas disse que é preciso respeitar a Espanha e o rei Juan Carlos.
- É preciso respeitar todas as opiniões. Assim como é preciso respeitar o hino da Espanha e a entrada do rei no estádio - disse o técnico do Barcelona, que só confirmou uma mudança no time, o goleiro Pinto, que jogou toda a competição, no lugar do titular Victor Valdés.
Considerado um torneio de menor importância desde que a Liga espanhola foi criada em 1929, a Copa do Rey normalmente não ganha muita atenção dos times grandes da Espanha, que preferem focar no campeonato nacional e na Liga dos Campeões da Europa. Mas neste ano, em função do clássico que é um dos mais importantes do planeta, cerca de 140 países devem assistir à decisão. No Brasil, o jogo passará num canal HD da Sky. Outras TVs abertas ou fechadas não vão transmitir a decisão.
A final deste ano será a sexta da história entre os dois maiores rivais do país. A última decisão aconteceu há 21 anos e o Barcelona levou a melhor ao vencer o Real por 2 a 0 no estádio Luis Casanova, em Valência. No Mestalla, porém, o Real levou a melhor na primeira decisão entre as duas equipes. Foi em 1936 e o time venceu por 2 a 1. Na época, o Madri nem era chamado de Real, título que ganharia mais tarde.
Em cinco finais, o Barcelona ganhou três. Além da decisão de 1990, o time catalão venceu os troféus de 1968, quando venceu por 1 a 0 no Santiago Bernabéu, e de 1983, quando bateu o rival por 2 a 1 no La Romareda, em Zaragoza. Já o Real conquistou, além do título de 1936, a taça de 1974, ano em que goleou o rival por 4 a 0 no Vicente Calderón. (Veja no post abaixo, as fichas de todas as decisões entre os rivais).
Se no Campeonato Espanhol, o Real é o campeão de conquistas com 31 contra 20 do Barcelona, a relação é diferente na Copa do Rey. O Barça tem 25 troféus e o Real apenas 17, ficando atrás ainda do Athletic Bilbao, com 23 títulos.
Barcelona x Real Madrid
Local: estádio Mestalla, em Valência
Horário: 16h30m (de Brasília)
Barcelona: Pinto, Daniel Alves, Mascherano, Piqué, e Maxwell; Busquets, Keita, Xavi e Iniesta; Messi e David Villa. Técnico: Guardiola.
Real Madrid: Casillas, Arbeloa, Sérgio Ramos, Ricardo Carvalho e Marcelo; Pepe, Xabi Alonso, Khedira, Özil e Di Maria; Cristiano Ronaldo. Técnico: José Mourinho.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)