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terça-feira, 31 de maio de 2011

Scholes anuncia a aposentadoria

Depois do goleiro Van der Sar, o meia Paul Scholes anunciou nesta terça-feira a sua aposentadoria do futebol. O último jogo de Scholes pelo Manchester United foi a derrota para o Barcelona na decisão da Liga dos Campeões da Europa.
- Não foi uma decisão fácil, mas sinto que é a hora certa de parar. Ter feito parte da equipe que conquistou o 19º título da Premier League foi é um grande privilégio - disse o jogador de 36 anos que pode assumir um cargo na comissão técnica do clube na próxima temporada.
Após o anúncio, o zagueiro Rio Ferdinand lamentou a aposentadoria e elogiou o agora ex-companheiro de clube.
"Paulo Scholes se aposentou do futebol. O melhor jogador da sua geração. #fato. Eu amei cada minuto em que joguei futebol com ele. #lenda", escreveu o zagueiro em sua conta no Twitter.
Scholes é o terceiro jogador do Manchester United a se aposentar nesta temporada. Além de Van der Sar, o lateral Gary Neville também pendurou as chuteiras e já teve até jogo de despedida na semana passada, quando o Manchester enfrentou a Juventus em Old Trafford.
Scholes só jogou pelo Manchester United. Foram 17 anos desde que estreou em 1994. Pelo clube, ele conquistou 19 títulos, entre eles dez Campeonatos Ingleses, duas Ligas dos Campeões e dois Mundiais de Clubes. Foram 675 jogos e 150 gols com a camisa do United.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

domingo, 29 de maio de 2011

Mônaco é rebaixado na França

No fim de semana do ano em que fica mais em evidência por causa da disputa do Grande Prêmio de Fórmula-1, o principado de Mônaco recebeu uma triste notícia. O Mônaco foi derrotado neste domingo por 2 a 0 pelo Lyon e foi rebaixado para a segunda divisão francesa.
Os gols de Diakhaté e Lisandro Lopez não apenas jogaram o time que foi vice-campeão europeu em 2004 para a Série B, como também garantiram a classificação do Lyon para a disputa da próxima Liga dos Campeões da Europa.
Sete vezes campeão francês, o Mônaco não era rebaixado desde que voltou para a elite na temporada 1976-77. O time foi campeão logo no seu ano de retorno na temporada 1977-78 e conquistou mais quatro títulos nacionais no decorrer das décadas. O último deles no ano 2000. Agora terá que lutar para voltar à elite.
O Campeonato Francês era o último das grandes ligas que ainda faltavam se encerrar. O campeão Lille terminou a competição com uma vitória de 3 a 2 sobre o Rennes. Lille, Olympique de Marseille e Lyon vão disputar a próxima Liga dos Campeões. O PSG, que empatou em 1 a 1 com o Saint-Etienne, vai para a Liga Europa.
Além do Mônaco, também foram rebaixados o Arles-Avignon e o Lens.
Outros resultados da rodada: Lorient 1 x 2 Sochaux, Nancy 4 x 0 Lens, Bordeaux 2 x 0 Montpellier, Valenciennes 2 x 1 Nice, Caen 2 x 2 Olympique de Marseille, Arles-Avignon 1 x 3 Sochaux e Brest 0 x 2 Toulouse.
Classificação final da Ligue 1:
1- Lille - 76 pontos - campeão e na Liga dos Campeões da Europa 
2- Olympique de Marseille - 68 pontos - Liga dos Campeões 
3- Lyon - 64 pontos - Liga dos Campeões 
4- PSG - 60 pontos - Liga Europa 
5- Sochaux - 58 pontos 
6- Rennes - 56 pontos 
7- Bordeaux - 51 pontos 
8- Toulouse - 50 pontos 
9- Auxerre - 49 pontos 
10-Saint-Etienne - 49 pontos 
11-Lorient - 49 pontos 
12-Valenciennes - 48 pontos 
13-Nancy - 48 pontos 
14-Montpellier - 47 pontos 
15-Caen - 46 pontos 
16-Brest - 46 pontos 
17-Nice - 46 pontos 
18-Mônaco - 44 pontos - rebaixado 
19-Lens - 35 pontos - rebaixado 
20-Arles-Avignon - 20 pontos - rebaixado
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

Leonardo conquista primeiro título como técnico

O técnico Leonardo teve uma temporada de altos e baixos, mas a encerrou de forma positiva. No último jogo da temporada na Itália, a Inter de Milão derrotou o Palermo por 3 a 1 e conquistou neste domingo o bicampeonato da Copa da Itália. Os gols da vitória foram marcados por Eto'o (2) e Diego Milito. Muñoz descontou para o Palermo.
Foi o primeiro título de Leonardo como técnico. O brasileiro começou no Milan na temporada passada, onde foi ídolo como jogador, mas não foi perdoado pela torcida quando assumiu a Inter em dezembro, após a demissão do espanhol Rafa Benitez.
Leonardo até fez a Inter reagir no Calcio e chegou a colocá-la na briga pelo hexacampeonato italiano, mas no momento decisivo da temporada tomou decisões equivocadas e viu o seu time ser eliminado da Liga dos Campeões com um passeio do Schalke 04 em Milão e em seguida se afastar da briga pelo título italiano com tropeços na reta final. A Inter acabou ficando com o vice-campeonato.
Este foi o sétimo título de Copa da Itália da Inter. O time só tem menos troféus do que a Juventus e a Roma, que somam nove conquistas.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

Messi avisa que agora quer ganhar com a seleção argentina

Quem vai parar Lionel Messi agora que ele se acostumou a ganhar títulos em sequência e ser decisivo em quase todos eles? O craque argentino está com fome de conquistas e avisa que não apenas não se cansou de praticar o doce esporte de levantamento de taças como agora quer ampliar seus domínios e ganhar tudo também com outra camisa: a da seleção argentina.
Ainda em êxtase por ter conquistado o seu terceiro título europeu em seis anos com a vitória por 3 a 1 sobre o Manchester United em Wembley, Messi foi claro no recado: quer vencer também com a seleção argentina.
- Isso é incrível. Outra Liga dos Campeões e minha terceira conquista pessoal. Graças a Deus! É um dia muito especial! Agora quero fazer o mesmo com a minha seleção - disse o craque.
E agora? Com tanta vontade assim quem vai segurar o argentino na Copa América que começa no dia 1º de julho na Argentina? O técnico Sérgio Batista vai ficar com um sorriso de orelha a orelha ao ler as declarações do seu principal jogador.
Para muitos Messi ainda está devendo na seleção argentina (como se isso hoje em dia ainda fizesse diferença com os enfadonhos torneios entre seleções).  Embora tenha sido um dos destaques na conquista do ouro olímpico de 2008, Messi não brilhou nas Copas de 2006 e de 2010 - em ambas a Argentina foi eliminada nas quartas de final e na África do Sul o atacante não marcou sequer um gol - e perdeu a decisão da Copa América de 2007 para o Brasil por 3 a 0. A Copa América deste ano em casa será mais uma oportunidade do craque mostrar para os que ainda o criticam que ele pode brilhar intensamente com a camiza azul e branca dos hermanos.
Elogios de Guardiola e Maradona
Por outro lado, a maior parte do planeta já se rendeu ao craque. O técnico Pep Guardiola disse que espera que o seu jogador nunca se canse de ganhar títulos e dar espetáculo.
É o melhor jogador que já vi e o melhor que vou ver. Temos bons jogadores e podemos competir bem, mas ele nos dá um salto de qualidade. Messi é único e irrepetível. Espero que Messi não se canse, que o clube o cerque com os jogadore certos e que ele siga com uma vida pessoal equilibrada - disse o treinador do Barça.
Já o maior ídolo do futebol argentino, o ex-jogador Diego Maradona cobriu de elogios o atacante que ele comandou na Copa do ano passado. Em artigo publicado neste domingo no jornal "Clarín", Don Diego disse que Messi deu "outra aula de futebol".
- O Barcelona ratificou seu favoritismo. Foi muito superior ao Manchester em todos os setores. Teve um jogador diferente como Leo, que como Xavi, cada vez que joga, dá uma aula de futebol - disse o craque ao analisar a vitória do Barcelona em Londres.
- Não descubro nada dizendo que Messi é um jogador fantástico. Estou muito contente por ele. Porque foi o primeiro que veio ao meu quarto quando fomos eliminados do Mundial. Ele demonstrou que tem raça: não gosta de perder nada, quer jogar sempre, é valente e tem atitude. Espero que agora também vá bem na seleção. É um bom garoto, saudável, querido pelos seus companheiros. Eu, como fui técnico dele, me sinto muito bem porque creio que coloquei algo na sua cabeça. E estou muito feliz pela carreira que ele está tendo.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

sábado, 28 de maio de 2011

Barcelona vence o Manchester e conquista o quarto título europeu

Barcelona de Messi, Xavi, Iniesta e do técnico Guardiola faz o esporte conhecido universalmente por sua imprevisibilidade parecer óbvio. Hoje é quase impossível parar esse time que encanta o planeta e mesmo diante de outras equipes fortíssimas como o Real Madrid e o Manchester United se impõe de tal maneira que os adversários parecem menores e com pouca história e tradição no futebol. 

Essa foi a lição que o Barcelona deu neste sábado em Wembley. Na que para muitos é a catedral do futebol, o time de Guardiola deu mais um espetáculo de futebol e conquistou o seu quarto título europeu ao derrotar o Manchester United por 3 a 1. O time catalão agora se junta a Ajax e Bayern de Munique com quatro conquistas e só está atrás de Real Madrid (nove), Milan (sete) e Liverpool (cinco). 

Com três títulos europeus nos últimos seis anos e um futebol capaz de encantar até os mais ranzinzas comentaristas esportivos, o Barcelona é inegavelmente o maior time deste início de século XXI. O que se deve discutir agora é qual é o seu lugar na história do clube e do próprio futebol. Porque com dez títulos em três temporadas, o time montado por Guardiola e que tem em campo um craque como Messi está fadado a se colocar entre os gigantes da história por mais que o seu treinador mantenha o discurso de humildade. 

O título do Barcelona foi construído com uma atuação de gala do meio-campo que se recusa a errar passes e do craque argentino que aparece sempre quando o time mais precisa. Com a braçadeira de capitão depois da surpreendente ausência de Puyol, que ficou no banco por estar com um desconforto muscular, Xavi Hernández comandou o meio-campo do Barcelona e manteve o time tranquilo mesmo nos dez minutos em que o Barça se viu jogando pior do que o United. 

Foram nestes dez minutos que o time de Alex Ferguson deu esperança ao seu torcedor de que teria em casa a chance da revanche da derrota de 2009, quando o Barça venceu por 2 a 0. A marcação era em cima, no campo de defesa do Barcelona e levava o time catalão a errar passes a que não está acostumado a errar. No lado direito, Park tentava segurar os avanços de Daniel Alves enquanto o United congestionava o meio-campo. 

Mas a marcação inglesa não conseguia resultar em chances de gol e aos poucos o Barcelona começou a impor o seu jogo. Primeiro Xavi encontrou Pedro na área, que chutou para fora. David Villa também arriscaria em duas chances e na segunda obrigou o goleiro Van der Sar, que se despediu do futebol nesta final, a fazer uma boa defesa. 

Aos 27, porém, o Barcelona abriu o placar. Depois de um lindo passe de Xavi, Pedro dominou na área e bateu no canto esquerdo de Van der Sar para fazer o primeiro. 

Parecia que o Barcelona iria dominar a partida e vencer com facilidade. Principalmente porque Messi começava a aparecer no jogo e a criar oportunidades para os seus companheiros, mas aos 33 Wayne Rooney tabelou com Ryan Giggs e marcou um golaço para empatar a partida. 

Foi o primeiro chute dos ingleses e o único momento em que a torcida inglesa fez festa. O Barça jamais se abalou com o gol e poderia ter terminado o primeiro tempo com a vitória se Van der Sar não tivesse defendido um chute de Iniesta e Messi não tivesse perdido um gol na pequena área após dar uma caneta em Vidic e tabelar com Pedro. 

Na etapa final, no entanto, o futebol do Barcelona sobrou diante de um Manchester United que pareceu cansado e sem forças para continuar marcando em cima o time catalão. Ao 9, Messi decidiu a partida numa bomba da entrada da área sem chance para Van der Sar. 

Aos 24, Busquets tocou para Villa acertou um chute no ângulo de Van der Sar para marcar o terceiro e iniciar a festa catalã em Londres.
O Barça ainda se deu ao luxo de colocar Puyol em campo mesmo sem ter plenas condições de jogo para participar da festa. O carinho foi retribuído pelo capitão ao deixar que o lateral-esquerdo Abidal erguesse a taça.
Uma justa homenagem para o jogador. O francês passou por uma operação para a retirada de um tumor no fígado em março e voltou a jogar na reta final do Campeonato Espanhol. A final da Liga dos Campeões foi a primeira em que ele entrou como titular desde que se recuperou. O título europeu foi uma volta por cima de cinema para o lateral-esquerdo.
Com a vitória do Barcelona, a Espanha passa a dominar o ranking de títulos da Liga dos Campeões com 13 conquistas. A Itália com 12 e a Inglaterra com 11 vêm na sequência.
Barcelona 3 x 1 Manchester United
Local: estádio de Wembley, em Londres, Inglaterra
Árbitro: Viktor Kassai (HUN)
Cartões Amarelos: Victor Valdés e Daniel Alves (Barcelona), Carrick e Valencia (Manchester United)
Gols: Pedro aos 27 minutos do primeiro tempo e Messi aos 9 e David Villa aos 24 minutos do segundo tempo para o Barcelona e Wayne Rooney aos 34 do primeiro tempo para o Manchester United.
Barcelona: Victor Valdés, Daniel Alves (Puyol), Piqué, Mascherano e Abidal; Busquets, Xavi e Iniesta; Messi, Pedro (Afellay) e David Villa (Keita). Técnico: Pep Guardiola.
Manchester United: Van der Sar, Fábio (Nani), Rio Ferdinand, Vidic e Evra; Carrick (Scholes), Valencia, Park e Giggs; Wayne Rooney e Javier Hernandez. Técnico: Alex Ferguson.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Barcelona e Manchester decidem o título europeu

Foram dez meses. Uma longa caminhada marcada pela glória dos títulos nacionais e que agora pode ser coroada com o quarto título europeu. Barcelona e Manchester United medem forças neste sábado, às 15h45m (de Brasília), em Wembley, em Londres, para saber quem é o melhor time europeu da temporada.
Dois anos depois da vitória de 2 a 0 do time catalão, os ingleses sonham com a revanche e o título no seu país como aconteceu na primeira vez em que conquistaram a Copa dos Campeões em 1968. Wembley, porém, também tem sua importância para o Barça. Foi lá que o chamado "Dream Team" de Laudrup, Stoichkov, do então volante Guardiola e do técnico Johan Cruyff se consagrou em 1992 ao conquistar o primeiro dos seus três títulos europeus. (Relembre as outras decisões em Wembley)
Três títulos é exatamente o que sonha conquistar o vitoriosíssimo técnico Alex Ferguson. Bicampeão europeu com o Manchester United em 1999 e 2008, ele pode igualar a marca de Bob Paisley, único treinador três vezes campeão do Velho Continente quando dirigia o Liverpool em 1977, 1978 e 1981.
Se o duelo é cercado de história no banco, o torcedor aguarda pelo que acontecerá dentro do campo, onde Messi, artilheiro da Liga dos Campeões com 11 gols, pode mais uma vez se consagrar com uma atuação decisiva. Há dois anos, ele fez o segundo gol da vitória sobre os Red Devils quando o Barcelona não deu qualquer chance ao Manchester United, que teve uma de suas atuações mais apáticas nos 25 anos de comando de Ferguson.
Todos acreditam que o Barcelona no seu melhor momento é um time praticamente imbatível, com seu futebol de toque de bola, meio-campo envolvente comandado por Xavi e Iniesta e um ataque mortal capitaneado por Messi.
Mas o Manchester está longe de ser uma zebra. O time acaba de se tornar o maior campeão da história da Inglaterra com 19 títulos numa arrancada a partir da metade da temporada que contou com atuações decisivas de Giggs, Rooney, do goleiro Van der Sar, que está se aposentado neste sábado, e do jovem Chicharito Hernandez, o mexicano que é uma das revelações da temporada.
Para o atacante David Villa, não haverá um sentimento de revanche por parte dos ingleses após a final de 2009:
- É uma final de Liga dos Campeões. Se fosse o Barcelona ou outro time o rival, a motivação deles para ganhar seria a mesma.
Já o técnico Alex Ferguson não teme Lionel Messi, que foi eleito duas vezes o melhor do mundo e vive uma temporada fantástica.
- Jogamos contra o Barcelona em três ocasiões e o Messi estava na equipe rival. Sempre haverá um antídoto para todo bom jogador. Esperamos poder contar com esse antídoto no sábado - afirmou Ferguson.

Barcelona x Manchester United
Local: estádio de Wembley, em Londres, Inglaterra
Horário: 15h45m (de Brasília)
Árbitro: Viktor Kassai (HUN)
Transmissão: ESPN, Globo e Band
Barcelona: Víctor Valdés, Daniel Alves, Piqué, Mascherano e Puyol; Busquets, Xavi e Iniesta; Messi, Pedro e David Villa. Técnico: Pep Guardiola.
Manchester United: Van der Sar, Rafael, Rio Ferdinand, Vidic e Evra; Carrick, Scholes e Park; Wayne Rooney, Nani e Javier Hernández. Técnico: Alex Ferguson.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

Barcelona x Manchester United em números


Barcelona e Manchester United decidem neste sábado em Wembley, na Inglaterra, a Liga dos Campeões da Europa. Dois anos depois da decisão em que o clube catalão conquistou o título em cima do inglês, agora os Red Devils têm a chance da vingança. Os dois times buscam o quarto título europeu.

Confira algumas curiosidades das equipes que chegaram na final.

- Barcelona e Manchester United ganharam seus primeiros títulos europeus em Wembley e no estádio podem ganhar pela quarta vez a Liga dos Campeões.

- Caso isso aconteça, Barça ou Manchester vão se igualar a Ajax e Bayern de Munique com quatro títulos. Os maiores campeões europeus são Real Madrid (9), Milan (7) e Liverpool (5).

- Uma vitória do time espanhol fará o país ultrapassar a Itália no ranking de conquistas. Hoje os dois estão com 12 troféus. Já se o título for para os ingleses, o país também chegará a 12 conquistas.

- O jogo de sábado será o oitavo encontro entre os rivais na Liga dos Campeões. Os dois se enfrentaram na fase de grupos em 1994-95 e 1998-99, nas semifinais de 2007-08 e na final de 2008-09 quando o Barcelona foi campeão ao vencer por 2 a 0.

- Nos sete confrontos, muito equilíbrio. Foram duas vitórias do Barça, quatro empates e uma vitória do Manchester nas semifinais de 2007-08, que levou o time à final contra o Chelsea, que derrotaria nos pênaltis.

- O Barcelona tem o melhor ataque da Liga dos Campeões. Foram 27 gols marcados. O Manchester marcou apenas 18.

- Por outro lado, o Manchester United tem a melhor defesa. Os Red Devils sofreram apenas quatro gols. O Barça sofreu o dobro de gols, oito.

- O Barcelona é o time que mais arrisca chutes ao gol. Foram 86 no total. Mesmo número do Real Madrid. O Manchester United vem em terceiro com 68.

- Barcelona e Manchester são os dois times do torneio que têm o maior percentual de posse de bola. A média do Barça é de 62% enquanto a do Manchester é de 58%.


- Ao fim da competição, Messi será o terceiro jogador da história a ser artilheiro do torneio por três vezes consecutivas. Ele vai igualar o feito do alemão Gerd Müller (1973, 1974 e 1975) e do francês Jean Pierre Papin (1990, 1991 e 1992).

- Messi foi artilheiro nas edições de 2009 (nove gols) e 2010 (oito). No atual torneio, ele tem 11 gols.

- Messi é ainda o segundo argentino a ser artilheiro do torneio. Antes dele, apenas Di Stéfano em 1958 e 1962 foi artilheiro.

- É difícil, mas se marcar três gols na final, Messi vai se igualar o brasileiro Mazzolla como o maior artilheiro de uma única edição do torneio. Em 1963, o brasileiro, chamado de Altafini na Itália, marcou 14 gols pelo Milan, entre eles os dois do título europeu contra o Benfica.

- Messi é ainda o jogador que mais chutou a gol na competição (31 chutes) e o que recebeu mais faltas (30).

- No Manchester, o jogador que mais chutou a gol é Wayne Rooney (15 finalizações). Mas o artilheiro do time é o mexicano Javier Chicharito Hernandez, com quatro gols.

- Ryan Giggs é o jogador mais velho a marcar um gol num jogo de Liga dos Campeões. Aconteceu na vitória sobre o Schalke 04 no dia 26 de abril, quando o galês tinha 37 anos e 148 dias.

- Se conquistar o título, Guardiola será o 17º técnico a ostentar um bicampeonato europeu. Estão nesse grupo nomes como José Mourinho (2004 pelo Porto e 2010 pela Inter de Milão), Vicente del Bosque (2000 e 2002 pelo Real Madrid), Arrigo Sacchi (1989 e 1990 pelo Milan), Brian Clough (1979 e 1980 pelo Nottingham Forest) e Alex Ferguson, o rival de Guardiola no sábado e que foi campeão em 1999 e 2008 pelo Manchester United.

- Se for campeão, aliás, Ferguson vai igualar o recorde de Bob Paisley, o único técnico campeão europeu em três oportunidades. Ele conquistou os títulos de 1977, 1978 e 1981, todos pelo Liverpool.
- Já Guardiola pode repetir uma marca que só Johan Cruyff tem. Ele é o único que foi campeão como técnico e jogador em Wembley. O holandês foi campeão com o Ajax em 1971 e dirigindo o Barcelona em 1992. Já Guardiola foi campeão como jogador do Barça em 1992 e pode ser campeão agora como treinador.

- Com quatro passes para gol, Giggs e Iniesta são os jogadores que mais deram assistências dos que estão presentes na final. Acima deles estão apenas Srna (Shakthar Donetski), Aaron Lennon (Tottenham) e Carlos Martins (Benfica) com cinco, e Mesut Özil (Real Madrid), com seis.

- Daniel Alves (Barcelona) e Nani (Manchester United), são os jogadores que mais cometeram faltas em seus times. O brasileiro fez 25 infrações, enquanto o português, 23. O campeão de faltas foi Lassana Diarra, do Real Madrid com 32.

- O Manchester United cometeu 158 faltas no torneio. O Barcelona foi um pouco mais disciplinado, com 137 infrações. O campeão de faltas foi o Schalke 04, com 198 faltas.

- O Barcelona, por sua vez, é o time que mais apanhou na Liga. O time catalão sofreu 195 faltas. Já o Manchester sofreu bem menos faltas, 137.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Wembley, onde os grandes se tornaram gigantes

O capitão Zubizarreta beija a taça após a conquista do título em 1992 - Reprodução da internet

Considerado um dos templos do futebol junto com o Maracanã, o estádio de Wembley, em Londres, receberá neste sábado a sua sexta final de Liga dos Campeões da Europa. Será a primeira vez, no entanto, que o palco será no novo Wembley sem as famosas torres gêmeas que ele ostentava até ser derrubado em 2003 e reinaugurado em 2007 como uma nova arena.

Wembley reserva ainda um detalhe especial. Foi lá que quatro grandes times do futebol europeu conquistaram seu primeiro título, entre eles os dois rivais de sábado, Manchester United e Barcelona. Os Red Devils conquistaram o torneio de 1968, enquanto o Barcelona entrou para os gigantes do futebol ao levantar o troféu em 1992.

Além dos dois finalistas, o Milan conquistou o primeiro dos seus sete títulos europeus no mítico estádio em 1963 e o Ajax deu início lá ao seu tricampeonato europeu consecutivo em 1971. A outra decisão foi a de 1978, quando o Liverpool conquistou o seu segundo título.

Relembre abaixo todas as decisões no estádio de Londres:

Milan 2 x 1 Benfica – 22/05/1963

Foi a final com o menor número de espectadores. Apenas 45.700 viram o Milan do brasileiro Mazzolla, que na Itália era chamado de José Altafini, ser campeão europeu em cima do Benfica de Eusébio e Coluna. E o brasileiro fez os dois gols que garantiram o título.

Milan: Giorgio Ghezzi, Mario David, Mario Trebbi, Victor Benitez e Cesare Maldini; Giovanni Trapattoni, Dino Sani e Gianni Rivera; Gino Pivatelli, José Altafini e Bruno Mora. Técnico: Nereo Rocco.

Benfica: Costa Pereira, Domiciano Cavem, Raul Machado, Fernando Cruz e Humberto Fernandes; Mario Coluna, Joaquim Santana e Eusébio; José Augusto, José Torres e Antônio Simão. Técnico: Fernando Riera.



Manchester United 4 x 1 Benfica – 29/05/1968

Apesar do placar elástico, a decisão de 68 teve a sua carga dramática e por muito pouco o Manchester United não perde o título na Inglaterra. Foi o goleiro Alex Stepney quem garantiu o empate no tempo normal com uma defesa salvadora num chute de Eusébio no fim da partida deixando os 92.225 torcedores presentes com o coração na boca.

No tempo extra, porém, Bobby Charlton, que já havia marcado no tempo regulamentar, George Best e o jovem Brian Kidd, que completava 19 anos no dia da final, fizeram os gols da goleada. Jaime Garcia fez o gol do time português, então dirigido pelo brasileiro Otto Glória.

Foi o primeiro título europeu não apenas do Manchester, mas de um time inglês e uma conquista que foi considerada um marco na reconstrução do futebol do clube. Dez anos antes, o Manchester havia perdido oito jogadores mortos em um desastre aéreo em Munique num acidente que o próprio técnico Matt Busby ficou entre a vida e a morte.

Manchester United: Alex Stepney, Shay Brennan, Bill Foulkes, David Sadler e Tonny Dunne; Pat Crerand, Bobby Charlton e Nobby Stiles; George Best, Brian Kidd e John Aston. Técnico: Matt Busby.

Benfica: José Henrique, Adolfo Calisto, Humberto Fernandes, Jacinto Santos e Fernando Cruz; Coluna, Jaime Graça e José Augusto; José Torres, Eusébio e Antônio Simão. Técnico: Otto Glória.



Ajax 2 x 0 Panathinaikos – 02/06/1971

Três anos depois, Wembley é palco de mais um campeão inédito. Foi o ano em que 83.179 pagantes presenciaram o Ajax de Johan Cruyff e comandado por Rinus Michels conquistar o seu primeiro título europeu.

Com gols de Dick van Dijk e Arie Haan, o Ajax ganhou um surpreendente Panathinaikos dirigido pelo ex-jogador húngaro Ferenc Puskas. O grande feito do clube grego foi ter disputado a final depois de na semifinal vencerem o Estrela Vermelha por 3 a 0, placar necessário depois da derrota de 4 a 1 em Belgrado.

Ajax: Heinz Stuy, Johan Neeskens, Barry Hulshoff, Velibor Vasovic e Wim Suurbier; Nico Rijnders (Horst Blankenburg), Johan Cruyff e Gerrie Mühren; Sjaak Swart (Arie Haan), Dick van Dijk e Piet Keizer. Técnico: Rinus Michels.

Panathinaikos: Takis Ikonomopoulos, Yainis Tomaras, Anthimos Kapsis, Frangiskos Sourpis e Giorgios Vlahos; Aristidis Kamaras, Kostas Eleftherakis e Haris Grammos; Antonios Antoniadis; Mimis Domazos e Totis Filakouris. Técnico: Ferenc Puskas.



Liverpool 1 x 0 Club Brugge – 10/05/1978

Mais de 92 mil torcedores, a maioria deles do Liverpool, estiverem em Wembley para ver o ídolo Kenny Dalglish marcar o gol da vitória sobre o Brugge. A partida foi um verdadeiro massacre do Liverpool, que perdeu muitos gols até que o craque escocês conseguisse marcar o da vitória após um passe de Graeme Souness.

Liverpool: Ray Clemence, Phil Neal, Phil Thompson, Alan Hansen e Ray Kennedy; Emlyn Hunghes, Jimmy Case (Steve Heighway), Terry McDermott e Graeme Souness; Kenny Dalglish e David Fairclough. Técnico: Bob Paisley.

Club Brugge: Birger Jensen, Fons Bastijns, Edi Krieger, Georges Leekens e Gino Mães (Jos Volders); Julien Cools, René Vandereycken, Dany Decubber e Jan Simeon; Lajos Kü (Dirk Sanders) e Jan Sorensen. Técnico: Ernst Happel.



Barcelona 1 x 0 Sampdoria – 20/05/1992

Mais de 70 mil pessoas foram até Wembley para ver a consagração do Dream Team comandado por Johan Cruyff. O Barcelona que naquele início dos anos 90 seria tetracampeão espanhol, conquistaria o primeiro título europeu de sua história numa dramática final contra a Sampdoria. O gol do título só sairia na prorrogação numa cobrança de falta do zagueiro Ronald Koeman.

Barcelona: Andoni Zubizarreta, Nando, Albert Ferrer, Ronald Koeman e Juan Carlos; Bakero, Guardiola (Ramon Alexandro), Sacristán e Laudrup; Stoichkov e Júlio Salinas (Andoni Goikoetxea). Técnico: Johan Cruyff.

Sampdoria: Pagliuca, Mannini, Katanec, Fausto Pari e Marco Lanna; Vierchowood, Attilio Lombardo, Toninho Cerezo e Ivano Bonetti (Invernizzi); Roberto Mancini e Vialli (Renato Buso). Técnico: Vujadin Boskov.


(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Os maiores artilheiros das principais ligas do mundo

No fim de semana, o português Cristiano Ronaldo se tornou o maior artilheiro da história da Liga Espanhola ao terminar a competição com 40 gols. Com os dois gols marcados na goleada sobre o Almeria por 8 a 1, Ronaldo ultrapassou o espanhol Telmo Zarra, do Atlhletic Bilbao, e o mexicano Hugo Sanchez, que fizeram 28 gols nas temporadas 1950-51 e 1989-90, respectivamente.
Depois do recorde do craque português, resolvemos levantar quem mais balançou a rede nos principais campeonatos do planeta. Confira abaixo a lista com as três principais marcas nas 14 maiores ligas do mundo.
Alemanha:
40 gols – Gerd Müller (Bayern de Munique) em 1971-72 
38 gols – Gerd Müller (Bayern de Munique) em 1967-68
36 gols – Gerd Müller (Bayern de Munique) em 1972-73
Argentina:
47 gols - Arsenio Erico (Independiente) em 1937
43 gols - Bernabé Ferreyra (River Plate) em 1932 e Arsenio Erico (Independiente) em 1938
40 gols - Arsenio Erico (Independiente) em 1939
Brasil:
34 gols - Washington (Atlético-PR) em 2004
31 gols - Dimba (Goiás) em 2003
29 gols - Edmundo (Vasco) em 1997
Chile:
37 gols - Luis Hernán Álvarez (Colo-Colo) em 1963
36 gols - Osvaldo Castro (Deportes Concepcion) em 1970
35 gols - Óscar Fabbiani (Palestino) em 1978
Espanha
40 gols – Cristiano Ronaldo (Real Madrid) em 2010-11
38 gols – Telmo Zarra (Athletic Bilbao) em 1950-51 e Hugo Sanchez (Real Madrid) em 1989-90
35 gols – Baltazar (Atlético de Madrid) em 1988-89
França:
44 gols – Josip Sklobar (Olympique de Marseille) em 1970-71
37 gols – Carlos Bianchi (PSG) em 1977-78
36 gols – Philippe Gondet (Nantes) em 1965-66
Holanda:
43 gols – Coen Dillen (PSV) em 1956-57
41 gols – Henk Groot (Ajax) em 1960-61 
38 gols – Henk Groot (Ajax) em 1959-60
Inglaterra:
60 gols – Dixie Dean (Everton) em 1927-28
49 gols – Tom Waring (Aston Villa) em 1930-31
44 gols – Dixie Dean (Everton) – 1931-32
Itália:
36 gols - Gino Rossetti (Torino) em 1928-29
35 gols - Ferenc Hirzer (Juventus) em 1925-26, Julio Libonatti (Torino) em 1927-28 e Gunnar Nordahl (Milan) em 1949-50
34 gols - Gunnar Nordahl (Milan) em 1950-51
México:
40 gols - Roberto Aballay (Asturias) em 1944-45 e Isidro Lángara (Real Clube España) em 1945-46
36 gols - Adalberto 'Dumbo' Lopez (Club León) em 1947-48 e Carlos Hermosillo (Cruz Azul) em 1995-96
35 gols - Carlos Hermosillo (Cruz Azul) em 1994-95
Paraguai:
34 gols - Flaminio Silva (Olimpia) em 1936
30 gols - José Vinsac (Cerro Porteño) em 1940
28 gols - Teófilo Salinas (Libertad) em 1939
Portugal:
46 gols – Héctor Yazalde (Sporting) em 1973-74
43 gols – Fernando Peyroteo (Sporting) em 1946-47
42 gols – Eusébio (Benfica) em 1967-68 e Jardel (Sporting) em 2001-02
Rússia:
38 gols - Fedkov (Terek) em 2004
37 gols - Filimonov (Zvezda Perm) em 1993
35 gols - Silin (Baltika) em 1994
Uuruguai:
36 gols - Fernando Morena (Peñarol) em 1978
34 gols - Fernando Morena (Peñarol) em 1975
33 gols - Juan Young (Peñarol) em 1933 e Javier Chevantón (Danúbio) em 2000
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

terça-feira, 24 de maio de 2011

Mais um vulcão no caminho do Barcelona

Mais uma vez um vulcão islandês pode atravessar o caminho do Barcelona antes de um jogo importante da Liga dos Campeões. As cinzas do vulcão Grimsvotn, que já levaram a cancelar voos na Escócia, colocou em alerta aeroportos da Irlanda do Norte e da Inglaterra. Com isso, o Barcelona pode antecipar sua viagem para a Inglaterra, onde no sábado disputará o título da Liga dos Campeões da Europa contra o Manchester United.
O time pode viajar nesta terça-feira para a capital inglesa para não ter que passar pela viagem cansativa que teve no ano passado, quando a erupção do vulcão Eyjafjallajokull, também na Islândia, fez o time viajar de ônibus até Milão para o primeiro jogo da semifinal contra a Inter de Milão e acabou derrotado por 3 a 1. No jogo da volta, na Catalunha, o Barça apenas empatou em 1 a 1 com o time então dirigido por José Mourinho e foi eliminado. No período, a Europa viveu seis dias de caos aéreo.
- Espero que o vulcão durma um pouco mais - disse nesta segunda o técnico do Barcelona, Pep Guardiola, em entrevista coletiva.
Inicialmente, o Barcelona planejava viajar na quinta-feira para Londres.
- Amanhã (nesta terça) haverá um comunicado sobre o caso e faremos o que nos disserem. Se disserem que não podemos arriscar, viajaremos amanhã (nesta terça). Se disserem que podemos ficar tranquilos, viajaremos como o previsto.
Guardiola também se mostrou preocupado com os torcedores que vão viajar para a partida em Wembley. A final foi justamente mudada para um sábado desde a temporada passada para que as famílias pudessem viajar e assistir à decisão. Mas sem a possibilidade de viajar de avião, muitos podem deixar de ir ao jogo.
- É um espetáculo para os torcedores e seria desagradável se eles não estiverem (lá).
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

Barcelona antecipa viagem para Londres

O Barcelona antecipou para esta terça-feira a sua viagem para Londres, onde no sábado a equipe enfrentará o Manchester United, em Wembley, pela final da Liga dos Campeões da Europa.
Na segunda-feira, o time aguardava uma análise mais detalhada das condições climáticas para saber se anteciparia a viagem ou manteria a programação original que previa o deslocamente para a capital inglesa na quinta. As cinzas do vulcão islandês Grimsvotn já provocaram o cancelamento de voos na Escócia e deixaram a Irlanda do Norte e a Inglaterra em alerta. A nuvem de cinzas já chegou na Noruega e na Dinamarca e deve se aproximar da Inglaterra ainda nesta terça.
Com o avanço das cinzas, a Agência Europeia de Segurança Aérea desaconselhou o Barcelona a esperar até quinta-feira para voar. Como o técnico Pep Guardiola já havia descartado a viagem de trem, o time catalão antecipou a viagem.
A preocupação agora é com a viagem dos torcedores para Londres. Segundo o diário espanhol "Marca", o clube está, junto com as agências de viagem, preparando a complicada logística para que os torcedores possam viajar de trem ou de ônibus caso seja impossível viajar de avião.
No ano passado, a erupção do vulcão Eyjafjallajokull, também na Islândia, fez o time viajar de ônibus até Milão para o primeiro jogo da semifinal contra a Inter de Milão e acabou derrotado por 3 a 1. No jogo da volta, na Catalunha, o Barça venceu por apenas 1 a 0, o time então dirigido por José Mourinho e foi eliminado. No período, a Europa viveu seis dias de caos aéreo.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)