Não foi um jogo tecnicamente bom, mas que teve uma boa dose de emoção na prorrogação e na disputa de pênaltis. No final, a Espanha levou a melhor sobre Portugal e se classificou para a sua segunda final de Eurocopa consecutiva.
Os espanhóis levaram a melhor no duelo contra os portugueses depois de vencerem por 4 a 2 nos pênaltis, após o empate em 0 a 0 no tempo normal.
Fàbregas converteu o pênalti decisivo para a Espanha. Iniesta, Piqué e Sérgio Ramos, com uma cavadinha, também marcaram para os espanhóis enquanto Xabi Alonso perdeu a sua primeira cobrança, defendida por Rui Patrício.
Por Portugal, Pepe e Nani fizeram os seus pênaltis, mas João Moutinho teve a sua cobrança defendida por Casillas e Bruno Alves jogou a bola no travessão. Cristiano Ronaldo sequer teve a chance de bater.
Na decisão, a Espanha enfrentará Alemanha ou Itália. Se o confronto for contra os alemães, as duas seleções vão reeditar a semifinal da Copa do Mundo de 2010, que a Fúria venceu por 1 a 0, e a final da última Eurocopa, também conquistada pelos espanhóis por 1 a 0.
Nesta que é a sua terceira final de campeonato consecutiva, a seleção campeã do mundo tentará um feito na história da Euro: ser a primeira bicampeã.
As que chegaram mais perto do feito foram a União Soviética e a Alemanha. Campeões em 1960, os soviéticos perderam a decisão de 1964 para a Espanha. Já a Alemanha campeã em 1972, perdeu o título de 1976 para a Tchecoslováquia.
Se vencer, os espanhóis serão tricampeões, se igualando aos alemães em número de conquistas.
A Espanha não fez um bom jogo no tempo normal. Portugal mostrou para a França como se faz para tentar vencer o toque de bola espanhol ao marcar por pressão a saída de bola da Fúria, o que obrigou a equipe de Del Bosque a rifar algumas vezes a bola e a levou a errar vários passes.
O time português teve algumas boas chances, a maioria delas com Cristiano Ronaldo, que não conseguiu converter as chances que teve em gol.
Na prorrogação, Portugal cansou e a Espanha passou a dominar as ações. Teve duas chances claras de gol com Iniesta e Jesus Navas, mas aí o goleiro Rui Patrício apareceu garantindo o 0 a 0.
Na disputa de pênaltis, os dois times começaram perdendo. Na terceira cobrança portuguesa, um lance curioso. Bruno Alves se dirigia para bater, mas foi interrompidor por Nani, que passou a frente e converteu a sua cobrança.
Depois Sérgio Ramos colocou a Espanha na frente. Bruno Alves então foi bater o seu pênalti e jogou a bola no travessão dando a Fàbregas a chance de colocar a seleção espanhola em mais uma decisão.
Espanha 0 x 0 Portugal (4 x 2 nos pênaltis)
Local: Donbass Arena, Donetsk (UCR)
Árbitro: Cüneyt Çakir (TUR), auxiliado por Bahattin Duran (TUR) e Tarik Ongun (TUR)
Cartões amarelos: Sergio Ramos, Busquets, Arbeloa e Xabi Alonso (Espanha); Fábio Coentrão, Pepe, João Pereira, Bruno Alves e Miguel Veloso (Portugal)
Espanha: Casillas, Sergio Ramos, Piqué, Arbeloa e Jordi Alba; Busquets, Xabi Alonso, Xavi (Pedro) e Iniesta; David Silva (Jesus Navas) e Negredo (Fàbregas). Técnico: Vicente Del Bosque.
Portugal: Rui Patrício, Fábio Coentrão, Bruno Alves, Pepe e João Pereira; Raul Meireles (Varela), Miguel Veloso (Custódio) e João Moutinho; Nani, Cristiano Ronaldo e Hugo Almeida (Nelson Oliveira). Técnico: Paulo Bento.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)