O empate em 1 a 1 da África do Sul com o México frustrou os torcedores dos Bafana Bafana que até os 32 minutos da etapa final sonhavam com a vitória na estreia do Mundial. A tática do técnico Carlos Alberto Parreira foi acertada até a falha na defesa que resultou no gol do zagueiro Rafa Marquez.
Sabendo da inferioridade do seu time, Parreira entrou em campo com os Bafana Bafana postados na defesa e dando o campo ao time mexicano para atacar. Buscava um contra-ataque que pudesse colocar sua equipe em vantagem na partida.
Para ter sucesso na sua tática, Parreira contava que Pienaar, o camisa 10 da equipe, organizasse o jogo, contando com a velocidade de Tshabalala pela esquerda e algum oportunismo de Mphela, o único atacante escalado pelo brasileiro.
O esquema armado pelo treinador só tinha um problema frequente. Um buraco pelo lado esquerdo da defesa sul-africana por onde o México sempre atacava e por onde saiu o gol de Rafa Marquez.
Os mexicanos também tinham um buraco no lado direito de sua defesa, mas os sul-africanos não conseguiram aproveitar quando tiveram chance no primeiro tempo. Na etapa final, o time de Parreira foi melhor e por ali abriu o placar com Tshabalala, que marcou o primeiro gol da Copa, e teve a bola do jogo com Mphela aos 44. O chute na trave, porém, decepcionou sua torcida.
O empate mostrou que um México que aparentou ter mais cartaz do que bola e uma África do Sul jogando com muita garra. Mas isso pode não ser suficiente nos outros confrontos contra Uruguai e França pelo grupo A do Mundial.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)
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