Milhares de torcedores se despediram nesta quinta-feira do meia Piermario Morosini, que morreu no domingo passado após sofrer uma parada cardíaca durante a partida entre o seu time, o Livorno, e o Pescara pela segunda divisão italiana.
O funeral aconteceu na igreja de Monterosso, na cidade italiana de Bérgamo, onde Morosini nasceu.
Flores e mensagens foram levadas, além de camisas do Livorno e chuteiras. Um dos cartazes tinha a mensagem: "Adeus, Moro. Você sempre estará nos nossos corações".
O caixão de Morosini foi carregado com a camisa do Livorno e da Atalanta. Embora nunca tenha jogado profissionalmente pelo time de Bérgamo, Morosini iniciou a carreira na base da Atalanta.
Depois passou por Udinese, Bologna, Vicenza e novamente Udinese. Foi emprestado para Reggina, Padova, Vicenza e, por último Livorno. O meia também passou por todas as seleções de base da Itália.
- Isso não foi um golpe apenas para a família, mas para toda a comunidade e toda a Itália - disse um morador de Bérgamo, Gianpietro Foschi.
Morosini é de uma família marcada pela tragédia. Entre os 15 e os 17 anos, o meia perdeu os pais e o irmão, e ficou responsável por cuidar da irmã mais velha, Maria Carla, que é deficiente mental. O novo infortúnio deixou a jovem sem nenhum parente direto, mas ela logo recebeu o apoio de um importante jogador da seleção italiana.
Ex-colega de Morosini no Udinese, o atacante Di Natale decidiu requerer a custódia de Maria Carla. O jogador também propôs que os capitães de todos os times das Séries A e B da Itália dêem algum tipo de ajuda para ela.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)
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