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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Um Barcelona relaxado no Japão

Barcelona parece disposto a provar que não apenas tem o melhor time do mundo, mas é o melhor lugar para um jogador de futebol trabalhar. Depois de liberar os seus jogadores para relaxarem e passearem em Tóquio após a longa viagem ao Japão, o clube também deixou seus atletas dormirem com as esposas e namoradas nos quartos do hotel em que o time catalão está hospedado em Yokohama. Será, assim, um Barcelona de bem com a vida após a vitória no clássico contra o Real Madridque vai estrear na quinta-feira no Mundial de Clubes contra o Al-Sadd, do Qatar.
Não é a primeira vez que o Barcelona libera seus jogadores para ficarem com suas famílias na concentração. Há dois anos, em Abu Dhabi, o técnico Pep Guardiola já tinha liberado os jogadores que levaram suas famílias para os Emirados Árabes para dormirem com elas no hotel. O Barça acabaria conquistando o título mundial contra o Estudiantes de la Plata.
Para o treinador, é importante ter a família por perto e não há maneira melhor de passar as horas antes da semifinal e de uma possível final. O objetivo é manter o jogador bem e com a companhia de seus familiares, já que eles estão a quilômetros de distância de casa.
A medida do Barcelona chegou ao Santos. Perguntados sobre a postura do clube catalão, o zagueiro Edu Dracena e o técnico Muricy Ramalho disseram que isso não daria muito certo no Brasil. Muricy chegou a reagir com certa irritação na coletiva desta terça-feira.
- É bonito nos outros. Mas se acontece com a gente...se a gente ganhar, beleza, não tem problema ter mulher, está tudo bem. Mas se perder, vocês (os jornalistas) vão arrebentar com a gente. Quando chega no Brasil, dependendo do resultado, vocês vão dar as opiniões de vocês - disse o técnico.
Para Edu Dracena, isso é uma cultura europeia que não pegaria no Brasil.
- É uma cultura do europeu. Eles já estão acostumados a esse tipo de situação. Levar esposa e filhos juntos é válido. Deixa o jogador mais relaxado, tranquilo. Mas a questão é cultural. No Brasil é complicado comentar dessa situação, mas eles já estão acostumados. Não é de hoje e sim de muito tempo atrás - afirmou.
O Santos estreia nesta quarta-feira no Mundial de Clubes contra o Kashiwa Reysol, do Japão, às 8h30m (de Brasília).
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

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