Pesquisar este blog

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Todos unidos pela Fúria

Pois é. Tem que respeitar um time que é tricampeão do mundo e europeu. Portugal foi a primeira favorita ao título a cair nas quartas-de-final deixando holandeses e espanhóis, que também adoram entregar o ouro na hora da onça beber água, ressabiados.
Tanto a Laranja Mecânica quanto a Fúria, porém, tem futebol para passar por Rússia, sábado, e Itália, domingo, e jogarem a semifinal. Mas que tem gente por aí com a pulga atrás da orelha...
O desafio da Espanha é evidentemente mais difícil. A Itália tem tanta tradição quanto a Alemanha e é um time de chegada e de camisa. Por outro lado, não falta apoio para que os espanhóis superem o estigma de cair cedo na fase de mata-mata, como quase sempre tem acontecido, e repitam o feito de 1964, quando conquistaram seu único título contra a União Soviética.
O ex-craque argentino Alfredo Di Stéfano, que também defendeu as cores da Fúria entre os anos de 1957 e 1961 (marcando 23 gols em 31 jogos), declarou ao Marca que a Espanha tem grandes chances de ser campeã da Euro.
- A Espanha está jogando muito bem. Tem jogadores rápidos e que sabem controlar uma partida. Podem muito bem chegar à final e ser campeões - disse o presidente de honra do Real Madrid, que afirmou ainda que o time não pode ter medo da Itália.
- Quem quer ser campeão tem que ganhar de todos. É sempre difícil jogar e complicado ganhar da seleção italiana - disse o ex-jogador, lembrando que não perdeu nas duas vezes em que enfrentou a Azzurra.
Quem também mostrou muita confiança foi o presidente espanhol, José Luis Rodriguez Zapatero:
- Hoje a seleção espanhola é muito melhor do que a italiana e acho que vamos ganhar por 3 a 2. Temos um grande futebol em nosso país, mas em competições entre seleções enfrentamos sempre o mesmo problema da falta de confiança - disse Zapatero, que garante não ter perdido uma única partida da Fúria na Euro.
O otimismo é tão grande que até o rei Juan Carlos prometeu assistir ao clássico de domingo no estádio Ernst Happel, em Viena, na Áustria. Será que após o apito final ele poderá se dirigir aos críticos que não acreditavam na Fúria e dizer "Por que no te callas"?
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

Nenhum comentário:

Postar um comentário