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quarta-feira, 4 de junho de 2008

Alemanha tenta manter a hegemonia

Dando prosseguimento à apresentação dos grupos da Eurocopa, hoje é a vez de falarmos do grupo B. A chave conta com a outra anfitriã, a Áustria, além de Croácia, Polônia e Alemanha.
Tricampeã da Eurocopa (1972 e 1980 ainda como Alemanha Ocidental, e 1996), a Alemanha luta para manter a hegemonia continental. Agora treinada por Joachim Löw, ex-assistente de Jürgen Klinsmann, que deixou a seleção após a Copa e na próxima temporada será técnico do Bayern de Munique, a seleção alemã manteve a base que fez sucesso no mundial e acabou na terceira posição quando ninguém esperava nada da equipe.
A ausência mais sentida é a do goleiro Oliver Kahn, que se aposentou após a conquista da Bundesliga pelo Bayern. O titular da posição, como já fora na Copa, será Lehman, do Arsenal. A defesa ainda tem os zagueiros Metzelder, do Real Madrid, e Mertesacker, do Werder Bremen, além do bom lateral Philipp Lahm, do Bayern. O meio-campo ficará sob o comando de Michael Ballack, do Chelsea, que terá ao seu lado jogadores de qualidade e com muito poder de marcação como Torsten Frings, do Werder Bremen, Schweinsteiger, do Bayern de Munique, e Borowski, que acertou sua transferência do Werder para o Bayern.
Na frente, a dupla de ataque do campeão alemão Miroslav Klose e Lukas Podolski. Eles não fizeram uma boa temporada, mas Klose vem de duas Copas marcantes e Podolski foi eleito um dos melhores atletas jovens do último mundial. Ou seja, são aparentemente jogadores talhados para este tipo de campeonato. Mas se nada der certo, Löw ainda terá no banco o goleador do Stuttgart Mario Gómez, além de Kevin Kuranyi, do Schalke 04, e o veterano Oliver Neuville, que subiu para a primeira divisão neste ano com o Borussia Monchengladbach.
É um time com boas chances de ser campeão, mas que deixou sua torcida ressabiada com a fraca apresentação diante da Sérvia no amistoso do último final de semana. Apesar da vitória de virada por 2 a 1, a Alemanha apresentou um futebol abaixo da crítica que serviu de alerta para que os jogadores saibam que será preciso lutar muito para não decepcionar na competição.
Os alemães devem brigar pelo primeiro lugar da chave com a Croácia. Surpresa da fase eliminatória, os croatas eliminaram a Inglaterra em pleno Wembley e ganharam moral para a disputa da Euro.
Com apenas um jogador atuando no país, o atacante Nikola Kalinic, do Hadjuk Split, experiência não falta aos croatas para fazerem uma boa competição. O técnico Slaven Bilic conta com os meias Niko Kovac, do Salzburg, Niko Kranjcar, do Porstmouth, e Ivan Rakitic, do Schalke 04, além dos atacantes Olic, do Hamburgo, Klasnic, do Werder Bremen, e Budan, do Parma, para que o sonho não tenha se encerrado apenas no tradicional palco londrino.
Áustria e Polônia são coadjuvantes no grupo e não devem oferecer muita resistência. Com um time fraco e sem grandes nomes, os austríacos têm uma das piores seleções da Euro. Dificilmente teriam se classificado se não fossem os anfitriões.
Treinados pelo holandês Leo Beenhakker, os poloneses contam com o talento de Krzynowek, do Wolfsburg, e do brasileiro Roger Guerreiro, ex-Fla, além de uma improvável recuperação do artilheiro Smolarek, que marcou apenas cinco gols na Liga espanhola jogando pela Racing, para sonharem com a segunda fase. Parece pouco num grupo que conta com duas seleções fortes.
Os jogos da primeira fase:
8/6
Áustria x Croácia
Alemanha x Polônia

12/06
Croácia x Alemanha
Áustria x Polônia




16/06
Polônia x Croácia
Áustria x Alemanha

(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

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