Um mês e meio depois da tragédia que causou a morte de 74 pessoas durante o clássico entre Al-Ahly e Al-Masry, promotores do Egito ordenaram o julgamento de 75 pessoas, incluindo o chefe de segurança da cidade de Port Said, acusadas acusadas de causarem a tragédia.
Segundo o gabinete da promotoria, os acusados foram enviados para uma corte criminal sob acusações de cometerem homicídios intencionais e premeditados.
A tragédia aconteceu após a invasão do campo, quando o Al-Masry derrotou o Al-Ahli por 3 a 1. As portas do estádio foram travadas, prendendo os torcedores que tentavam escapar das arquibancadas e dezenas foram esmagadas até a morte. Muitos torcedores culparam o governo por não enviar contingente policial suficiente ao estádio, dado a tensão da partida. Outros acreditam que a violência foi iniciada por baderneiros contratados. Pelo menos mim pessoas ficaram feridas.
Um inquérito parlamentar culpou tanto os torcedores quanto o mau policiamento pela briga. O chefe de segurança de Port Said, Essam Samak, foi demitido do cargo.
Nove das 75 pessoas julgadas são policiais. Dois são menores de idade e serão submeteidos a uma corte juvenil.
O Campeonato Egípcio, que estava suspenso, teve o resto da temporada cancelada. Ele não recomeçará por falta de datas disponíveis para a realização das partidas atrasadas, pois a seleção precisa se preparar para as Eliminatórias da Copa Afriana de 2013 e para os Jogos Olímpicos de Londres de julho.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)
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