Antes de Marta surgir encantando o planeta e conquistando cinco títulos de melhor do mundo da Fifa, quem reinava no futebol feminino era uma artilheira americana que foi campeã mundial em 1991 e 1999 e olímpica em Atlanta-1996 e Atenas-2004. Mariel Margaret Hamm, conhecida como Mia Hamm, marcou 158 gols em 275 jogos pela seleção americana.
Hoje embaixadora global do Barcelona, Mia acompanhou de perto a disputa do mundial feminino que termina neste domingo, na Alemanha, com a final entre Japão e Estados Unidos. Em entrevista ao site da Fifa, ela elogiou a disputa e disse que a modalidade está visivelmente crescendo. Mia disse que um sinal disso é a participação de duas novas equipes no Mundial deste ano - Guiné Equatorial e Colômbia - e que o aumento de 16 para 24 equipes na Copa de 2015, no Canadá, vai incentivar mais países a disputarem o futebol feminino e organizarem campeonatos.
- Isso não apenas vai criar mais oportunidades, como motivar outros países a investirem no futebol feminino. Você vê os benefícios. Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, França e outros estão realmente investindo. Tudo isso é positivo para o jogo. Se continuarmos a criar um grande movimento o futebol feminino vai crescer - afirmou a ex-jogadora.
- Tivemos dois times competindo pela primeira vez neste Mundial e acho que apesar de a Guiné e a Colômbia não terem avançado, você vê que eles têm um futuro brilhante pela frente - completou Mia, elogiando o nível técnico da competição na Alemanha.
Mia disse que houve uma evolução tática no Mundial deste ano em relação às competições anteriores.
- Vimos times tentando novos sistemas. Vimos o Brasil com um sistema defensivo diferente, a França jogando num 4-5-1. As mudanças está sendo rápidas e isso é positivo.
A ex-jogadora americana também elogiou a craque Marta.
- Assistir a Marta é sempre emocionante. Ela sabe fazer coisas perigosas num pequeno espaço de campo. O jogo dela progrediou. Ela não apenas atrai muita atenção como joga muito bem - disse Mia, que elogioiu outras jogadoras do Mundial.
- O time francês é fantástico e é divertido vê-lo jogando. Vimos flashes de bom futebol na Alemanha. E gostei de jovens jogadores como Alexandra Popp e Kim Kulig - encerrou.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)
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