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sábado, 16 de outubro de 2010

Mais um caso grave de corrupção no futebol

O jornal britânico "The Sunday Times" revelou em sua edição deste domingo mais um caso grave de corrupção envolvendo o futebol. O nigeriano Amos Adamu, membro do comitê executivo da Fifa, foi filmado pelo jornal oferecendo o voto dele para a sede da Copa do Mundo de 2018 em troca de 500 mil libras (R$ 1,3 milhão). Seu objetivo era usar o dinheiro para a construção de quatro campos de futebol. O presidente da Confederação de Futebol da Oceania, Reynald Temarii, também pediu 1,5 milhão de libras (R$ 3,9 milhões) para a construção de uma academia de esportes em troca do voto.
Segundo a reportagem, os jornalistas se fizeram passar por lobistas americanos e ofereceram dinheiro para que Adamu votasse nos Estados Unidos como sede da Copa de 2018. Foi quando o nigeriano pediu a quantia em troca do voto. No vídeo, Adamu é perguntado se caso lhe fosse oferecido dinheiro para um "projeto pessoal", isso afetaria o seu voto. No que ele respondeu que "óbvio que teria um efeito. Porque se você está investindo nisso, significa que você quer o voto".
A Fifa anunciou que vai investigar o caso. Em nota, a entidade disse que só decidirá o que será feito "depois que analisar todo o material" solicitado ao jornal que fez a denúncia. O comunicado diz ainda que "A Fifa e o comitê de ética da Fifa estão monitorando de perto o processo de escolha das sedes dos Mundiais de 2018 e 2022 e continuará fazendo isso".
Na sexta-feira, os americanos acabaram desistindo da candidatura para tentarem ser sede da Copa de 2022. A disputa para ser a sede do Mundial estão entre Inglaterra, Rússia, e as candidaturas conjuntas de Espanha e Portugal e Holanda e Bélgica. O resultado sairá no dia 2 de dezembro,  quando a Fifa também divulgará o país que sediará o Mundial de 2022.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

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