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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Jogadores da Venezuela fazem motim pela queda do treinador

Uma crise na Venezuela pode afastar de vez qualquer chance mínima de a seleção disputar a primeira Copa do Mundo de sua história em 2018, na Rússia. Quinze jogadores abandonaram a seleção em protesto e só aceitam voltar depois que o presidente da federação, Laureano González, e o técnico, Noel Sanvicente, deixarem os seus cargos.
Entre os que exigem a saída dos dois está o atacante Salomón Rondón, do West Bromwich. 
- Nós jogadores não concordamos mais que este grupo de líderes da federação deve continuar. É inaceitável a maneira como estamos sendo tratados e a maneira como eles conduziram o projeto de levar a seleção para a Copa do Mundo - disse Rondón, em um comunicado.
- Nós acreditamos fortemente que o time precisa de uma completa mudança técnica, ou perderemos todo o trabalho feito nos últimos oito anos. Nossa integridade é inegociável e os danos só poderão ser reparados como uma completa mudança dos líderes da federação. Não podemos continuar jogando num ambiente danificado por estes líderes.
Além de Rondón, os jogadores que abandonaram a seleção foram: Tomás Rincón (Genoa), Oswaldo Vizcarrondo (Nantes), Franklin Lucena (Once Caldas), Luis Manuel Seijas (Independiente Santa Fé), Alejandro Guerra (Nacional) Christian Santos (NEC), Roberto Rosales (Málaga), Miku Fedor (Rayo Vallecano), Josef Martínez (Torino), César González (Deportivo Táchira), Grenndy Perozo (Zulia FC), Juan Falcón (Metz), Gabriel Cichero (FC Sion) e Ronald Vargas (AEK Atenas).
A Venezuela está na lanterna das eliminatórias para a Copa. Em quatro jogos, a seleção perdeu todos. Marcou quatro gols e sofreu 11.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

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