O River Plate estreia nesta quarta-feira no Mundial de Clubes contra o Sanfrecce Hiroshima, campeão japonês. Em campo, comandando a partida, estará um árbitro que só apita por hobby e pelo prazer de trabalhar no futebol. Trata-se do sueco Jonas Eriksson.
O juiz de 41 anos é um experiente árbitro internacional. Mas é mais conhecido por ser um milionário com uma fortuna estimada em € 10 milhões (R$ 43 milhões). Eriksson já foi um dos donos da IEC in Sports, empresa que comercializa direitos de transmissão de TV. Ele ficou milionário depois que vendeu os 15% das ações que tinha da empresa, que tem escritórios na Europa, Oriente Médio, Ásia e Oceania. A empresa comercializa cerca de 250 eventos no ano, totalizando 3,5 mil horas de transmissão.
O juiz apita partidas desde 1994, quando começou a carreira. Ele ganha, em média, € 50 mil (R$ 214,5 mil).
Antes de entrar para o mercado dos direitos de TV e, posteriormente, se tornar árbitro, Eriksson era jornalista. Mas a sua paixão mesmo é estar dentro das quatro linhas comandando um espetáculo de futebol.
- Todo o dinheiro não mudou nada. A melhor coisa que eu faço na minha vida é apitar uma partida - disse Eriksson em uma entrevista em 2012, quando foi indicado como um dos árbitros da Eurocopa daquele ano.
O juiz é extremamente experiente. Já apitou a decisão da Supercopa da Europa de 2013 entre Chelsea e Bayern de Munique e apitou Gana 1 x 2 Estados Unidos na Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Eriksson ainda foi o quarto árbitro na decisão da Liga dos Campeões deste ano entre Juventus e Barcelona. O time catalão conquistou o título ao vencer a partida por 3 a 1.
Eriksson vive na bucólica Sigtuna, pequena cidade perto de Estocolmo de menos de 9 mil habitantes.
- Tive uma vida fantástica como homem de negócios, mas desde 2011, resolvi me dedicar a ser um árbitro profissional e estou vivendo o grande momento da minha vida - contou o juiz em outra entrevista.
Eriksson já apitou 263 partidas da liga nacional sueca e 112 jogos internacionais. Ele é um árbitro Fifa desde 2002.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)
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