Muita gente acha o atacante Filipo Inzaghi um caneleiro de marca maior. Não discuto isso, mas confesso que gosto de vê-lo jogar. Artilheiro de gols decisivos (quem garantiu o título da Liga dos Campeões em 2007 para o Milan?) e incríveis gols perdidos, Inzaghi tem uma raça e determinação que conquistaria todas as torcida dos clubes pelos quais ele quisesse jogar.
Neste domingo, durante a goleada do Milan sobre o Siena, Inzaghi nem foi tão decisivo, uma vez que o Rubro-negro de Milão construiu facilmente a vitória por 5 a 1 sobre o Siena pela 28ª rodada do Campeonato Italiano. Mas com os dois gols que fez, o atacante atingiu a histórica marca de 300 gols em toda a sua carreira.
Verdade que se ele não perdesse tantos gols, poderia estar comemorando o gol 500 ou 550, mas temos que reconhecer que fazer 300 gols na Itália é um feito e tanto. Inzaghi merece ser homenageado.
Inzaghi sempre atuou na Itália. Começou no Piacenza, passou por Leffe, Verona, Parma e Atalanta antes de chegar na Juventus em 1997, onde virou ídolo da torcida de Turim. Na Velha Senhora foram 89 gols em 165 jogos. Da Juve, foi para o Milan em 2001, onde marcou 110 gols em 238 jogos. O Milan é o time pelo qual ele marcou o maior número de gols. Na seleção italiana, pela qual ele foi campeão do mundo em 2006, ele soma 25 gols em 57 jogos.
Além do título mundial e da Champions de 2007, o atacante conquistou ainda pelo Milan a Liga dos Campeões de 2002-03, a Supercopa da Europa em 2003 e 2007, o Mundial de Clubes de 2007 e a Copa da Itália de 2002-03. Pela Juventus, ele foi campeão italiano na temporada 1997-98.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)
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