O Liverpool apresentou nesta sexta-feira o seu novo técnico. Ex-treinador do Swansea City, Brendan Rodgers foi o escolhido pelos americanos que comandam o clube para tentar levar o time da terra dos Beatles de volta à conquista do título inglês. Embora nas últimas décadas o clube tenha sido campeão europeu e das Copas nacionais, os Reds não levantam uma Premier League há 22 anos.
Rodgers é um técnico jovem (39 anos) e sem conquistas. Passou apenas por times pequenos até chegar ao Liverpool: Watford, Reading e Swansea City. Sua contratação foi mais, portanto, pelo potencial e por uma filosofia de jogo de posse de bola aplicada no time galês que parece ter agradada a John Henry, o dono do clube.
Realista, o ex-zagueiro do Reading que encerrou a carreira com apenas 20 anos e três temporadas como profissional por causa de um problema no joelho, não prometeu títulos, mas disse que se dedicará muito ao clube.
- Tem 20 anos desde o último título. Talvez não estejamos preparados para isso, mas o processo começou hoje. Tudo o que eu prometu é lutar e dar tudo de mim pelos torcedores - garantiu o técnico, refutando qualquer argumento quanto a sua falta de experiência.
- Cheguei aqui com 39 anos, mas tenho experiência no jogo. Sou treinador há 20 anos - disse.
Na apresentação do treinador, Henry e o diretor do clube, Tom Werner, agradeceram mais uma vez pelo trabalho do ex-técnico Kenny Dalglish e confirmaram que a escolha de Rodgers tem a ver com o estilo de jogo implantado no Swansea.
- O estilo de futebol implantado por Brendan é associado ao que queremos ver em Anfield. Queremos ver o Liverpool de novo como o melhor time da Inglaterra - afirmou Werner.
- A filosofia de futebol de Brendan é perfeitamente alinhada ao que queremos no clube - completou Henry.
Rodgers disse estar orgulhoso e honrado por assumir o Liverpool. Ele sabe que está diante de um desafio tão grande ou até maior do que escalar o Monte Kilimanjaro, na Tanzânia, o mais alto da África. O treinador o escalou em junho do ano passado numa campanha para arrecadar fundos para uma entidade que trabalha pela cura do câncer.
O técnico falou sobre contratações, mas sem citar nomes:
- Há dinheiro para gastar. Ainda não transbordamos o carrinho de mão. Há alguns excelentes jogadores aqui e grandes talentos e também quero ajudá-los e crescer como atletas e como pessoas - concluiu.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)
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