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domingo, 15 de janeiro de 2017

Guardiola sofre a pior derrota da carreira

Que fase, Guardiola/Reprodução do Twitter 
Não está sendo fácil esta primeira temporada de Pep Guardiola no comando do Manchester City. Além de o time ainda não ter conseguido engrenar em campo e apresentar um futebol longe do que se espera de um time comandado pelo treinador catalão, os números têm sido bastante modestos após sete meses de trabalho.
É claro que ainda é cedo. Guardiola tem três anos de contrato e não trabalha apenas para adaptar o time ao estilo de jogo que ele mais gosta de implantar. Ele também precisa se adaptar às características únicas da Premier League, uma competição mais disputada do que as que ele estava acostumada até aqui na carreira e com desafios nos quais ele não enfrentara antes, como as rodadas de fim de ano e uma competição a mais, pois a Inglaterra tem duas Copas.
Neste domingo, o City esteve naqueles dias em que não se encontrou em campo. Foi massacrado pelo Everton no Goodison Park por 4 a 0, fazendo Guardiola sofrer a sua pior derrota na carreira em jogos de Liga. Uma derrota que foi aplicada pelo time comandado por um velho conhecido do catalão. O ex-zagueiro Ronald Koeman, ex-companheiro de Barcelona nos tempos do Dream Team de Johan Cruyff, é o treinador da equipe de Liverpool e exaltou a grande performance do Everton no segundo tempo.
- Foi um grande resultado. Tivemos dificuldades no primeiro tempo, cometemos alguns erros e talvez tenhamos tido sorte ao não ir para o intervalo perdendo. Mas fomos com 1 a 0 (gol de Lukaku) e, no segundo tempo, fizemos um jogo incrível em todos os aspectos do futebol. No fim, fomos perfeitos. Foi uma grande performance da equipe - afirmou Koeman.
Os 4 a 0 igualam as outras duas derrotas que são as piores de Guardiola na carreira. O treinador já havia perdido para o mesmo placar para o Barcelona, também nesta temporada, e para o Real Madrid, quando comandava o Bayern Munique em 2014. 
Nos últimos 20 jogos, os números de Guardiola são comuns. São nove vitórias, cinco empates e seis derrotas. Na temporada, o treinador tem sete derrotas em 32 jogos e um aproveitamento de 59,38%. Número bem inferior aos 75,16% dos tempos de Bayern e dos 72,47% da época em que comandava o Barcelona.
- É claro que podemos fazer melhor. É péssimo para meus jogadores. É uma situação de exceção porque pelos últimos sete anos eu sempre estive ali (no topo dos campeonatos) - disse Guardiola, que tentou explicar a derrota.
- Tivemos bom desempenho no primeiro tempo e criamos chances suficientes para marcar um gol. O que aconteceu depois, não fomos capazes de marcar e eles chegaram uma vez e fizeram. No segundo tempo eles fizeram outro gol rápido e isso é muito difícil mentalmente para os jogadores. 
FORA DA DISPUTA
Em menos de uma temporada, Guardiola já tem um terço das derrotas que teve em quatro anos de Barcelona (21) e quase a metade das derrotas que teve em três anos de Bayern (19). 
Para o treinador, o City está fora da briga pelo título inglês.
- Sim. A diferença é de 10 pontos para o primeiro. É muito grande. O segundo colocado está a três pontos de nós, então precisamos ver. Falei muito nas últimas três semanas para os atletas esquecerem a tabela. Eles precisam focar no próximo jogo e dar o seu melhor. 
"Depois, no final da temporada, analisaremos como foi o nosso nível, as nossas apresentações em conjunto, do técnico e dos jogadores. Depois vamos decidir", acrescentou o treinador do City, atual quinto colocado no Inglês.
Mirallas e os jovens Tom Davies e Ademola completaram a goleada do Everton, que teve apenas 29,5% de posse de bola na partida (contra 70,5% do City), mas foi mais objetivo. Balançou a rede em quatro dos dez chutes que tentou. 
O City agora está na quinta posição com 42 pontos, dez a menos que o líder Chelsea, que no sábado bateu o Leicester City por 3 a 0. O Everton é o sétimo, com 33 pontos.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

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