Na semana passada, Brasil e Paraguai foram as primeiras seleções sul-americanas a garantirem vagas na Copa do Mundo de 2010 na África do Sul. Em homenagem a estas classificações antecipadas, falaremos hoje de um time paraguaio cujo treinador fez muito sucesso no Brasil jogando por Grêmio e Palmeiras. Estamos falando do Club Rubio Ñú, primeira experiência do ex-lateral-direito Arce como técnico.
Fundado por alguns jovens em agosto de 1913, os Ñuenses ou Albiverdes, como são chamados por seus torcedores, nasceram no Bairro de Santíssima Trindade em Assunção, capital paraguaia. Seu nome e suas cores foram dados em homenagem a mártires que morreram em combate. O branco simboliza a pureza e o verde a esperança.
Esperança, aliás, é o que move hoje o clube rumo a conquista de um inédito título paraguaio da primeira divisão. Atualmente, com oito rodadas disputadas, o clube ocupa o terceiro lugar na competição. Os Albiverdes estão com 15 pontos, dois a menos do que o Nacional e com o mesmo número de Olímpia e Guarani.
Quando joga em casa, o Rubio Ñú atua no estádio La Arboleda, fundado em 1970 e que tem capacidade para apenas 4.500 pessoas.
Nas divisões inferiores, o time já foi campeão da Série C em 1941, 1942 e 2005, e da Série B em 1926, 1941, 1954, 1961, 1963, 1972 e 2008. Este último título foi o primeiro da carreira do treinador Arce, hoje com 38 anos. Lateral que fez parte daquela famosa defesa com o goleiro Chilavert e os zagueiros Gamarra e Ayala que deu um suadouro na França nas oitavas de final da Copa de 1998 - o gol de Laurent Blanc saiu apenas na prorrogação -, Arce assumiu o clube três anos depois de encerrar a carreira pelo Libertad em 2005. E foi logo levantando a taça. Nada mal.
E agora? Será que Arce conseguirá dar o primeiro título da elite ao Rubio Ñú? Só saberemos ao término do Campeonato Paraguaio. Enquanto ele não acaba, saiba mais sobre o time clicando aqui para conhecer o site oficial do clube.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)
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