O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) condenou o atacante romeno Adrian Mutu a pagar 17 milhões de euros - cerca R$ 40,8 milhões - como forma de indenização ao Chelsea, que rescindiu o contrato do jogador em 2004 depois que ele foi flagrado no exame antidoping por uso de cocaína. Esta é a maior multa já aplicada a um jogador de futebol.
O valor da multa foi calculado de acordo com o tempo de contrato que lhe restava na época em que foi rescindido e o dinheiro investido pelo clube londrino que em 2003 o contratou junto ao Parma por 22,4 milhões de euros.
Uma das primeiras contratações milionárias feitas quando o russo Roman Abramovichassumiu a presidência dos Blues, Mutu brilhou logo nas suas primeiras partidas no Chelsea ao marcar quatro gols em três jogos.
Da mesma forma meteórica que o sucesso veio, também surgiram os problemas. Além das dificuldades de relacionamento com o técnico português José Mourinho, em setembro de 2004 o atacante foi flagrado num exame antidoping por uso de cocaína. Um mês depois Mutu foi demitido do Chelsea, multado pela Premier League em R$ 60,4 mil e suspenso por sete meses por má conduta.
Após a punição, o atacante romeno ainda foi condenado pela Fifa a pagar 12 milhões de euros como forma de compensação ao investimento feito pelo Chelsea em sua compra. Mutu recorreu ao TAS que agora bateu o martelo contra o jogador.
Depois do imbróglio com o Chelsea, o atacante se transferiu para a Juventus onde viveu uma temporada discreta. Em 2006, ele foi para a Fiorentna, quando seu futebol voltou a aparecer. Na sua temporada de estréia, fez uma boa dupla de ataque com o italiano Luca Toni, hoje no Bayern de Munique. Na terça-feira, ele chegou a marcar um gol na vitória da equipe de Florença sobre o Slavia Praga, da República Tcheca, por 2 a 0, pela fase eliminatória da Liga dos Campeões da Europa.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)
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