A vaga no Mundial Interclubes já está garantida graças ao regulamento bizarro da Libertadores. Assim, o Brasil vai voltar a disputar a competição depois de quatro anos. Resta saber se o futebol brasileiro vai finalmente sair da fila no principal torneio do continente.
Desde que justamente o Internacional foi campeão numa final contra o São Paulo em 2006 que o futebol do Brasil não sabe o que é ser campeão da Libertadores. Após aquele título, foram três finais seguidas com três vice-campeonatos. O Brasil, aliás, marcará presença na sua sexta final consecutiva. Em 2005, o São Paulo foi campeão derrotando o Atlético-PR.
O primeiro a cair na sequência de derrotas do país foi o Grêmio em 2007 naquele passeio que o Boca Juniors deu na Argentina e no estádio Olímpico. Um show de Riquelme e vitória incontestável.
No ano seguinte, a dramática derrota do Fluminense no Maracanã para a LDU, do Equador, nos pênaltis. Uma tragédia para a torcida tricolor após uma campanha até então brilhante.
No ano passado, mais um algoz argentino. O Estudiantes de la Plata derrotou o Cruzeiro no Mineirão por 2 a 1 e faturou o título continental.
Agora está nos pés dos jogadores do Internacional quebrar essa incômoda escrita. E o Colorado terá uma motivação extra. Se for campeão, conquista o segundo título, se igualando ao rival Grêmio. O adversário será o Chivas, o segundo clube mexicano a disputar uma final de Libertadores (o primeiro foi o Cruz Azul, vice-campeão em 2001, como nos lembrou o leitor Roger L). O primeiro jogo da final é já na semana que vem em Guadalajara.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)
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