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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Mais uma vez um camisa 10 elimina o Brasil

O enredo foi diferente. Da festa excessiva de Weggis ao grupo absolutamente fechado de Dunga, quatro anos se passaram e neste ciclo o Brasil foi mais uma vez eliminado da Copa do Mundo nas quartas de final graças a uma grande atuação do camisa 10 adversário. Se na Alemanha, Zidane acabou com o jogo e mandou a seleção mais cedo de volta para casa, agora foi a vez de Wesley Sneijder dominar o meio-campo no segundo tempo e comandar a virada holandesa.
Sneijder fez a jogada que resultou no gol contra de Felipe Melo e ainda marcou de cabeça, apesar do seu 1,70m, o gol da virada holandesa.
Além das jogadas dos gols, Sneijder comandou o meio-campo da Holanda no segundo tempo diante de uma seleção que esteve inexplicavelmente apática na etapa final.
Depois de um primeiro tempo muito bom, o melhor da seleção em toda a Copa do Mundo, a equipe voltou para a etapa final sem encontrar o jogo. Viu a Holanda crescer e com ela o futebol de Sneijder e Robben. No primeiro tempo, o meia pouco fez e o atacante sofria uma marcação eficiente, embora muito dura e com muitas faltas.
O futebol do Brasil simplesmente não encaixou e os gols acabaram saindo em duas falhas da defesa, algo raro na seleção brasileira na Copa.
Com a virada, a primeira vez que a seleção tomou dois gols na Copa, o time desabou psicologicamente e a Holanda se cansou de perder gols. Mas ainda assim soube aproveitar as chances quando foi melhor na partida.
Agora a Holanda vai disputar a sua quarta semifinal de Mundial. Depois de dois vice-campeonatos em 1974 e 1978, o time sonha em subir um degrau e finalmente faturar o troféu.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)

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