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Messi toma café com uma companheira especial - Reprodução do Facebook |
Algumas coisas no futebol atual são inegáveis. Uma delas é que Lionel Messi já é, aos 27 anos, um gênio da bola e um dos maiores jogadores da história do futebol. Afinal, ganhar quatro vezes o maior torneio do planeta, sendo três delas como protagonista do time, não é uma marca para qualquer um.
Sua quantidade de recordes tornaria este post enorme. Fiquemos apenas com dois exemplos dentro da Liga dos Campeões. O craque argentino é o maior artilheiro da história do torneio com 77 gols em 98 jogos. Ao seu lado, está o português Cristiano Ronaldo, que luta bravamente para rivalizar com o camisa 10 do time catalão e algumas vezes até conseguiu superá-lo. Só algumas vezes.
Messi também é o único jogador que foi cinco vezes artilheiro deste mesmo torneio. Após a decisão deste sábado, ele superou o alemão Gerd Müller, ex-centroavante do Bayern de Munique, se tornando de forma isolada o recordista de artilharias. O argentino foi o goleador nos anos de 2009, 2010, 2011, 2012 e 2015.
A pergunta que fica agora é: conseguirá Messi igualar (ou mesmo superar) o recorde histórico de Francisco Gento e se tornar o maior campeão da história do torneio?
Gento foi um ponta do histórico time do Real Madrid que conquistou nada menos do que cinco títulos europeus consecutivos entre 1956 e 1960. Ele estava presente em todas elas e ainda ergueu o troféu como capitão em 1966 se transformando no único jogador a vencer seis títulos europeus.
Aquela geração do Real Madrid foi ainda mais brilhante do que a do atual time do Barcelona, cuja maioria dos protagonistas chega a quatro conquistas em sete anos. Sim, vivemos uma era do Barcelona, que neste período só ficou de fora da semifinal uma única vez, justamente na temporada passada, quando caiu nas quartas de final diante do Atlético de Madrid.
Além de Messi, também somam quatro taças o zagueiro Piqué e os meias Xavi e Iniesta. Xavi fez neste sábado a sua despedida do clube. Como capitão, ele ergueu o troféu, o 25º de sua carreira, e agora vai jogar no futebol do Qatar. Mas Piqué e Iniesta seguem no clube e alguém duvida de que com um ataque com Messi, Luís Suárez e Neymar, que marcou 122 gols nesta temporada, o Barcelona seja novamente favorito ao troféu na próxima temporada?
Acima de Messi, Piqué e Iniesta estão apenas os jogadores daquele time do Real Madrid e dois ídolos históricos do Milan.
Conquistaram cinco troféus os atacantes Di Stéfano e Héctor Rial, o goleiro Juan Alonso, os meias Juan Santisteban e José Maria Zárragar e os zagueiros Marquitos e Rafael Lesmes. Todos com cinco títulos pelo Real Madrid entre 1956 e 1960.
Também com cinco títulos aparecem o zagueiro Costacurta e o lateral-esquerdo Maldini, que fizeram parte de duas gerações vitoriosas do Milan e conquistaram os troféus de 1989, 1990, 1994, 2003 e 2007.
Portanto, igualar Gento é o novo desafio de Messi. E eu não tenho dúvida que ele pode chegar lá.
(Post originalmente publicado no blog Planeta que Rola)
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